segunda-feira, abril 29, 2013

VOCÊ JÁ TEVE UM ORGASMO?

A incompetência - ou será ignorância? - masculina é prejudicial à saúde da mulher.
 
    ORGASMO. VOCÊ JÁ TEVE UM?
    Primeira parte
 
    Pode parecer uma pergunta idiota, mas não é.  Tem muita gente que já teve e nem sabe que teve. Outros pensam que tiveram, mas estavam enganados. É o prazer que leva ao orgasmo ou é o orgasmo que proporciona prazer? Parece confuso? Não só parece, como é. Esta introdução às minhas ideias sobre sexo, não vou negar, são uma provocação para que você raciocine.
 
    Pra começo de conversa, o orgasmo jamais poderá ser explicado. É que não há um que seja igual a outro. Mas então... Então você está se preocupando à toa. Orgasmo, as pessoas definem como o clímax do prazer. Mas não dá – ou dá? – para medir sua intensidade. O sexo sempre proporciona prazer? Nem sempre. Depende do clima. Não estou falando do tempo quente ou frio; se bem que a temperatura ambiente pode influir bastante no resultado final.
 
    A fantasia, confessada ou não, sempre estará presente – exceto em um dos parceiros, quando for sexo ‘forçado’, ou visto apenas como um dever. Mas há fantasias e fantasias. Elas podem ser mais ou menos, digamos, fantasiosas. O Capeta não dá conselhos, mas pode fazer algumas recomendações. A primeira é que você, homem ou mulher, deixe sua imaginação voar livremente. A segunda, bem... essa é mais complicada: permita ao seu parceiro não ser um mero coadjuvante; seria bom se ele fizesse a “viagem” junto com você. Essa segunda recomendação é uma equação de segundo grau, com mais de uma incógnita. A mais importante é descobrir se quem está dividindo a cena com você vai passar na prova. Você preparou seu parceiro ou parceira para a viagem? Na maioria das vezes a resposta é não. Aí mora o maior problema ou dificuldade. Na cara-de-pau suas chances serão de menos de 50%. Há maneiras de saber e de sondar com certa antecedência. Este espaço é limitado, e não permite maiores explicações.
 
    Temos também que conhecer como funcionam, na prática, as diferenças biológicas, afinal homens são diferentes de mulheres; falo das diferenças invisíveis. As visíveis você conhece. Mulher é um prato que não se deve comer cru, diferente dos homens, que parecem (só parecem) ter nascido já cozidos. Entendeu? Se eu falar mais claro, vão dizer que estou sendo pornográfico. Homem geralmente come mal, por confundir qualidade com quantidade. Qualquer nutricionista sabe disso. O problema é ‘como’ dizer ao seu parceiro que ele não está extraindo da comida todos os nutrientes.  Nesse aspecto, as suscetibilidades estão sempre à flor da pele. Quando não se tem intimidade suficiente, qualquer palavra mal colocada pode ser broxante.
    Ah, como é difícil dizer do que gostamos... Sexo requer um agradável exercício intelectual de ambos. Mas a recompensa vale.
 
    Parte dois
 
    Para que o que já foi dito acima funcione, um ingrediente é muito importante: a confiança. Confiar em alguém é dificílimo. Querer contar com provas de amor não funciona. Amor não sobrevive ao desejo. Logo, você vai confiar no caráter, sem a preocupação se vai ser pedida em casamento logo após o ato. Um mau caráter você conhece deixando-o à vontade. Se o cara for falastrão e gabola, não confie. Também não recomento os complexados e ou carentes. Esses só ficarão ao seu lado até recuperarem o equilíbrio emocional. Os que são tímidos e têm vergonha de tudo não serão jamais bons amantes.  Os bons (ou boas) amantes em geral são bem safadinhos.
 
    Façamos uma pergunta de vestibular da OAB: Safadeza – no bom sentido - tem limite? A resposta simplificada é ‘não’. Mas nada é tão simples que possa ser respondido com um sim ou um não. Mas somos humanos, e podemos ou não quebrar regras. Até onde? Até onde nosso grau de evolução permitir. Isso é como subir uma escada: tem que ser degrau por degrau. Pulando vários degraus de uma só vez, você pode não estar preparado (a) para o que vai encontrar pela frente.  Existe uma regra definitiva sobre o assunto: sexo não tem limite – nós é que temos. Alguns comportamentos nos causam estranheza, assim como é para a mulher ‘livrar-se’ da virgindade. Observe que não usei a expressão perder, simplesmente porque não é uma perda.
 
    Uma mulher leva algum tempo para se mostrar como é ou pensa. Os homens costumam ser, de certa forma, mais fáceis de compreender.  Gozar, entretanto, é difícil para os dois. Falo do gozo que nos faz ver estrelas. Homens parecem ser insaciáveis por causa do seu aparentemente limitado prazer. É limitado para aqueles que são incompetentes – a maioria. Há homem que, quando goza, sente seu corpo inteiro tremer, uma sensação boa percorre seus corpos dos pés à cabeça; aqueles que acham que o prazer é apenas uma rápida ejaculação não sabem de nada. Nem sempre o sexo nos leva ao clímax. Mesmo assim, pode ser muito, muito satisfatório.  Eu só fui infiel com mulheres que não me satisfaziam, muitas vezes por minha própria culpa ou ignorância.
 
    Eu poderia escrever um livro prático sobre esse tema, mas há quem o faça melhor do que eu. Não tenho essa pretensão. Meu objetivo ao escrever este texto é, quem sabe?, despertar a curiosidade e indicar, ainda que bem por alto,  alguns caminhos sem os quais você vai dar em lugar algum.

 

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