sábado, abril 20, 2013

A ÁRVORE


Essa é uma árvore. Não uma árvore qualquer. É uma árvore de dinheiro, muito rara. Poucos países possuem uma assim. Mas, se você não for dirigente petista ou cúmplice deles, não terá acesso à ela.
 
 

   RIQUEZA SEM FIM

   Alguém comentou, numa mesa de bar, que as riquezas do Brasil são infinitas. Como não podia deixar de ser, a afirmação não foi recebida com unanimidade. Um argumento apresentado foi que a verdadeira classe média deixou de existir. Que isso indicava o princípio do fim.
   Falaram até sobre o roubo de quase 48 milhões nos cinco hospitais federais no Rio de Janeiro. Que nada presta no país, nem ruas e estradas, nem portos e aeroportos, a falência do SUS e a esculhambação que é a nossa justiça e o sistema previdenciário – leia-se INSS, etc.
 
   Teve gente que garantiu que sendo Deus brasileiro (piada besta da Dilma em Roma), Ele não permitiria que ficássemos na miséria. Um sujeito, que devia ser petista infiltrado, ousou dizer que os roubos e desfalques no Brasil são ‘pontuais’ – a palavra da moda, sempre usada para minimizar as bandalheiras dos governos.
   Foi nesse momento que o Pascácio, até então calado e mudo, interveio dizendo, em voz alta, que “pontual é a puta que pariu”. Em seguida, desafiou todos a dizerem onde se rouba mais, nas obras, na saúde, na educação, ou qualquer outro lugar que estivesse sob o controle do governo. Como ninguém soube responder, a discussão acabou e fomos todos para casa.
 
   Ninguém ficou sabendo se nossas riquezas são mesmo infinitas. Eu, particularmente, acho que são, pois estamos sendo descaradamente roubados desde os tempos da colonização e do império. Pascácio, que mora perto de mim e andava ao meu lado, comentou: “Pra você ver, nem nossos colonizadores nem os imperadores conseguiram realizar a façanha dos petistas”.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário