ESSAS MULHERES (SÃO?) MARAVILHOSAS
PSICOLOGIA FEMININA
DISCUTIR A RELAÇÃO
Vamos admitir, essa é uma proposta – será um
convite ou intimação? – que deixa qualquer um em pânico; uns mais e outros
menos, conforme o desgaste dos nervos de quem a recebe. Essa falação inútil – é
no que todo homem que é homem acredita – não vai levar a nada, a coisa alguma,
a lugar nenhum.
É um grande erro de interpretação ou de
conhecimento da psicologia feminina? Os dois, caro leitor, os dois. Desde
quando Adão comeu Eva pela primeira vez, elas sempre quiseram mudar tudo, fazer
tudo diferente – o que me leva a crer, sendo um antropólogo amador, que Eva foi
mal comida. Eu sei, pode ser apenas uma hipótese, mas uma hipótese bem
possível; melhor que isso, bem provável.
Como qualquer garoto ou garota que dá sua
primeira, eles não sabiam bem o que fazer, ou como fazer. Desconfio que o
Criador seja de certa forma, o grande culpado – pelo menos omisso Ele foi.
Partiram para o ‘vamos ver’ sem terem tido uma só aula de educação sexual. É
evidente que Eva não ficou nem um pouco satisfeita, já que a mulher – até hoje
é assim – tem alguma dificuldade para ter prazer. Bom, vamos reconhecer,
algumas têm muita dificuldade. Nesse aspecto, nosso inventor foi mais camarada
com eles. Começou então, ainda no paraíso, a necessidade de terem, de vez em
quando, um ‘papo cabeça’ para tentar melhorar as tensões.
Voltando ao tema “discutir a relação”, o que
está faltando para que essas conversas levem a uma distensão, um relaxamento? Eu
acho, sempre que o assunto é a relação entre homens e mulheres, que o homem é o
culpado de não estar dando certo. Preste atenção para poder entender meu
raciocínio. Quando você é convidado – intimado, se preferir – para essa temida
conversa (ou será monólogo?), precisa entender que ela quer apenas falar, falar
e falar. Ela não quer ouvir suas opiniões idiotas. Ela, em outras palavras,
quer desabafar com você – ou em você. Seu papel será, ocasionalmente, resmungar
um ‘hum’, um ‘hum hum’, no máximo um ‘você está certa’. Não esqueça de
concordar o tempo todo com a cabeça, para que ela não o acuse de não estar
ouvindo. Ah, e não ria, mesmo que a vontade seja grande. Elas levam essas
‘conversas’ muito a sério.
A parte difícil é o tempo que você vai
perder ouvindo tantas lamentações. Se você ainda não entendeu, ela quer fazer
de sua pessoa um ‘personal psicólogo’, do tipo que finge que ouve o que ela
fala. Isso é uma grande ajuda para ela mesma; ajuda a organizar o próprio
raciocínio. Deixe-a refletir sobre seu próprio comportamento enquanto despeja
suas mágoas e apreensões imaginárias sobre você.
Siga meu conselho e tente ser
feliz – se puder.
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