terça-feira, abril 23, 2013

OS GRANDES PROBLEMAS FEMININOS

ESSAS MULHERES (SÃO?) MARAVILHOSAS
 
 
   PSICOLOGIA FEMININA
 
   DISCUTIR A RELAÇÃO
 
   Vamos admitir, essa é uma proposta – será um convite ou intimação? – que deixa qualquer um em pânico; uns mais e outros menos, conforme o desgaste dos nervos de quem a recebe. Essa falação inútil – é no que todo homem que é homem acredita – não vai levar a nada, a coisa alguma, a lugar nenhum.
 
   É um grande erro de interpretação ou de conhecimento da psicologia feminina? Os dois, caro leitor, os dois. Desde quando Adão comeu Eva pela primeira vez, elas sempre quiseram mudar tudo, fazer tudo diferente – o que me leva a crer, sendo um antropólogo amador, que Eva foi mal comida. Eu sei, pode ser apenas uma hipótese, mas uma hipótese bem possível; melhor que isso, bem provável.
 
   Como qualquer garoto ou garota que dá sua primeira, eles não sabiam bem o que fazer, ou como fazer. Desconfio que o Criador seja de certa forma, o grande culpado – pelo menos omisso Ele foi. Partiram para o ‘vamos ver’ sem terem tido uma só aula de educação sexual. É evidente que Eva não ficou nem um pouco satisfeita, já que a mulher – até hoje é assim – tem alguma dificuldade para ter prazer. Bom, vamos reconhecer, algumas têm muita dificuldade. Nesse aspecto, nosso inventor foi mais camarada com eles. Começou então, ainda no paraíso, a necessidade de terem, de vez em quando, um ‘papo cabeça’ para tentar melhorar as tensões.
 
   Voltando ao tema “discutir a relação”, o que está faltando para que essas conversas levem a uma distensão, um relaxamento? Eu acho, sempre que o assunto é a relação entre homens e mulheres, que o homem é o culpado de não estar dando certo. Preste atenção para poder entender meu raciocínio. Quando você é convidado – intimado, se preferir – para essa temida conversa (ou será monólogo?), precisa entender que ela quer apenas falar, falar e falar. Ela não quer ouvir suas opiniões idiotas. Ela, em outras palavras, quer desabafar com você – ou em você. Seu papel será, ocasionalmente, resmungar um ‘hum’, um ‘hum hum’, no máximo um ‘você está certa’. Não esqueça de concordar o tempo todo com a cabeça, para que ela não o acuse de não estar ouvindo. Ah, e não ria, mesmo que a vontade seja grande. Elas levam essas ‘conversas’ muito a sério.
 
   A parte difícil é o tempo que você vai perder ouvindo tantas lamentações. Se você ainda não entendeu, ela quer fazer de sua pessoa um ‘personal psicólogo’, do tipo que finge que ouve o que ela fala. Isso é uma grande ajuda para ela mesma; ajuda a organizar o próprio raciocínio. Deixe-a refletir sobre seu próprio comportamento enquanto despeja suas mágoas e apreensões imaginárias sobre você.
 
Siga meu conselho e tente ser feliz – se puder.


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