sexta-feira, abril 26, 2013

LESBIANISMO

O Capeta é a favor de todo tipo de busca pelo prazer e satisfação pessoal. Cada um é cada um, e sabe de si. Ninguém tem o direito de opinar por esse tipo de escolha. Muito menos o Marco Feliciânus.
  
   O AMOR LÉSBIO
 

    Não sou expert no assunto, mas tenho cá algumas ideias próprias a respeito desse mundo pouco conhecido e ao mesmo tempo fantástico. É que só agora começamos a nos interessar pelo tema – talvez por estar ele passando por uma fase de grande expansão. Pra começo de conversa, tirando as diferenças óbvias, o lesbianismo (homossexualismo feminino) me parece ter as mesmas origens do homossexualismo masculino. Podemos nascer com ele, ou descobrir depois que vale a pena ser tentado. Parece-me que há mais de um tipo de lésbica.

 
   Aquela que tem um comportamento masculinizado, que gosta de usar roupas de homem e têm um comportamento ‘agressivo’ quando se sente ameaçada por qualquer tentativa de invasão ao ‘seu’ território: o assédio à sua amada. Gostaria de ter nascido homem, e comporta-se e reage como tal. Geralmente é um pouco rude, como os homens de antigamente. Provavelmente por ter consciência que não é homem, sinta necessidade de forçar a barra para aparentar e marcar território.

 
    Outro tipo é a menina que gosta de ser dominada por esse tipo masculinizado. Submete-se aos seus caprichos sem questionar muito. Sofre por ter uma parceira que não costuma ser muito fiel. A bem da verdade, em geral há certa permissividade nas relações ‘homo’, tanto da parte das mulheres (biologicamente falando) quanto dos homens. Creio que as mulheres que agem exatamente como acham que um homem agiria, não tiveram a opção da escolha. Nasceram assim. Já as moças femininas que se submetem, é comum que tenham caído na cilada da decepção amorosa com o outro sexo, e, num momento de fragilidade emocional deixaram-se envolver – e gostaram.

 
   Mas existe também um terceiro tipo. As (e os) bissexuais. Quem pertence a esse grupo, ao que tudo indica fizeram a opção por livre e espontânea vontade, possivelmente por serem pessoas altamente erotizadas, que não acreditam em barreiras sexuais. É evidente que viveram momentos favoráveis a esse comportamento, e descobriram que o prazer não tem limites. Para essas mulheres maravilhosas, femininas e convencidas de estarem no caminho certo, o ideal é um companheiro que compartilhe o seu gosto e suas preferências. A única barreira existente é a forma ideal de se fazer entender.  Algumas vezes leva um tempo, mas não é tão difícil.

 
    Peço desculpas se falei alguma bobagem, mas acredito que é ‘por aí’ que a banda toca.  Não sou contra nada, muito pelo contrário. Cada um deve fazer o que gosta e ser feliz.

 

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