O Capeta é a favor de todo tipo de busca pelo prazer e satisfação pessoal. Cada um é cada um, e sabe de si. Ninguém tem o direito de opinar por esse tipo de escolha. Muito menos o Marco Feliciânus.
O AMOR LÉSBIO
Não
sou expert no assunto, mas tenho cá algumas ideias próprias a respeito desse
mundo pouco conhecido e ao mesmo tempo fantástico. É que só agora começamos a
nos interessar pelo tema – talvez por estar ele passando por uma fase de grande
expansão. Pra começo de conversa, tirando as diferenças óbvias, o lesbianismo
(homossexualismo feminino) me parece ter as mesmas origens do homossexualismo
masculino. Podemos nascer com ele, ou descobrir depois que vale a pena ser
tentado. Parece-me que há mais de um tipo de
lésbica.
Aquela que tem um comportamento
masculinizado, que gosta de usar roupas de homem e têm um comportamento
‘agressivo’ quando se sente ameaçada por qualquer tentativa de invasão ao ‘seu’
território: o assédio à sua amada. Gostaria de ter nascido homem, e comporta-se
e reage como tal. Geralmente é um pouco rude, como os homens de antigamente. Provavelmente
por ter consciência que não é homem, sinta necessidade de forçar a barra para
aparentar e marcar território.
Outro tipo é a menina que gosta de ser
dominada por esse tipo masculinizado. Submete-se aos seus caprichos sem
questionar muito. Sofre por ter uma parceira que não costuma ser muito fiel. A
bem da verdade, em geral há certa permissividade nas relações ‘homo’, tanto da
parte das mulheres (biologicamente falando) quanto dos homens. Creio que as
mulheres que agem exatamente como acham que um homem agiria, não tiveram a
opção da escolha. Nasceram assim. Já as moças femininas que se submetem, é
comum que tenham caído na cilada da decepção amorosa com o outro sexo, e, num
momento de fragilidade emocional deixaram-se envolver – e gostaram.
Mas existe também um terceiro tipo. As (e
os) bissexuais. Quem pertence a esse grupo, ao que tudo indica fizeram a opção
por livre e espontânea vontade, possivelmente por serem pessoas altamente
erotizadas, que não acreditam em barreiras sexuais. É evidente que viveram
momentos favoráveis a esse comportamento, e descobriram que o prazer não tem
limites. Para essas mulheres maravilhosas, femininas e convencidas de estarem
no caminho certo, o ideal é um companheiro que compartilhe o seu gosto e suas
preferências. A única barreira existente é a forma ideal de se fazer
entender. Algumas vezes leva um tempo,
mas não é tão difícil.
Peço desculpas se falei alguma bobagem, mas
acredito que é ‘por aí’ que a banda toca.
Não sou contra nada, muito pelo contrário. Cada um deve fazer o que
gosta e ser feliz.
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