domingo, abril 21, 2013

PROSTITUIÇÃO II

O começo é sempre difícil. Mexe com o emocional. Depois fica bom demais. Muitas iniciam a nova profissão ainda adolescentes, atraídas pelo prazer de seduzir, conquistar o proibido. Faz parte da natureza humana.
 
 

   PROSTITUIÇÃO – Parte II
 
   Esta 2ª parte do texto sobre prostituição é para fazer uma análise sucinta dos tipos de mulheres que se prostituem – quase todas, na verdade. Você já se perguntou o que é uma prostituta? Mais uma vez não recomendo o uso dos dicionários, pois eles não penetram (sem trocadilho) o cerne do significado usual. Então vamos combinar que “Prostituta é a mulher que aluga o corpo por uma importância monetária variável, conforme seu nível de beleza e posição social”. Na verdade, prostituta, em qualquer dicionário é descrita com termos ofensivos. A melhor explicação você vai encontrar procurando a palavra ‘meretriz’, descrita como “A mulher que pratica o ato sexual por dinheiro”.
 
   Essa tribo é enorme, se bem que as práticas variam conforme a sociedade em que elas vivem. No Brasil, as ‘meninas’ costumavam ter uma tabela de preços que ia do “papai-mamãe” até o “zorra-total”. Felizmente isso está acabando. Os homens estão muito exigentes e elas estão mais flexíveis, por uma questão de sobrevivência – têm que acompanhar as leis do mercado.
 
   Toda mulher é interesseira. As mães sempre educaram as filhas para conseguirem fisgar um ‘bom partido’, ou seja, um homem com dinheiro. Culturalmente, eu presumo, esse costume vem desde o tempo das cavernas. Tá bom, eu sei que naqueles tempos não havia dinheiro, mas outros mimos o substituíam. Por exemplo? Quem possuía uma caverna mais espaçosa, trazia para casa a maior coxa de dinossauro, e até mesmo o mais forte e bravo guerreiro, eram os mais disputados pelas moçoilas de então. Resumindo: os que davam casa, comida e segurança. De lá para cá, nada mudou.
 
   Elas continuam procurando essas três coisinhas, mas tornaram-se dissimuladas. Tentam fazer com que os homens acreditem no amor. Bem, pode até ser que ele exista, mas a aproximação só acontece quando há interesse pecuniário. Ser puta está tão comum, que muitas se prostituem para pagar seus estudos, para frequentar lugares caros, para fazer viagens e conhecer outras cidades ou países,  vestir roupas melhores, etc. Essas estão sempre ‘noivas’. Para quem não está familiarizado com o significado delas na língua brasileira, noiva quer dizer que está transando muito com um cara que ainda não conseguiu fisgar, mas que paga todas as suas pequenas despesas.
 
   Algumas são tão espertas que fingem não se importar com dinheiro e falam que não querem casar. É mentira das grandes. Toda mulher quer casar. Toda mulher gosta do vil metal, e por ele faz qualquer coisa. A atividade de puta é muito praticada também pelas que já casaram e acham que poderiam ter feito escolha melhor.
   As tão faladas “periguetes” nada mais são do que putinhas muito jovens, que não mais escondem o que são. Escancararam. Saíram do armário. Sinal dos tempos. Muitas conseguem subir na classificação da escala social e tornam-se, na aparência, senhoras de respeito.
   Mas as putas assumidas o são por dois motivos: porque gostam de serem piranhas, ou por necessidade – isso é deveras questionável. O primeiro motivo é o mais comum, daí eu não acreditar na lenda da “difícil vida fácil”. Em 99,999% dos casos, prostituir-se é uma opção. No início, é como perder a virgindade; depois, fica bom demais.
 
   Casadas que não são fiéis costumam contar com a cumplicidade dos maridos, desde que a infidelidade seja, digamos, lucrativa. Elas fingem que nada fazem e eles fingem que nada veem. É uma espécie de acordo não celebrado, em que cada um segue seu papel à risca. É muito comum.

 

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