O começo é sempre difícil. Mexe com o emocional. Depois fica bom demais. Muitas iniciam a nova profissão ainda adolescentes, atraídas pelo prazer de seduzir, conquistar o proibido. Faz parte da natureza humana.
PROSTITUIÇÃO – Parte II
Esta 2ª parte do texto sobre prostituição é
para fazer uma análise sucinta dos tipos de mulheres que se prostituem – quase
todas, na verdade. Você já se perguntou o que é uma prostituta? Mais uma vez
não recomendo o uso dos dicionários, pois eles não penetram (sem trocadilho) o
cerne do significado usual. Então vamos combinar que “Prostituta é a mulher que
aluga o corpo por uma importância monetária variável, conforme seu nível de
beleza e posição social”. Na verdade, prostituta, em qualquer dicionário é
descrita com termos ofensivos. A melhor explicação você vai encontrar
procurando a palavra ‘meretriz’, descrita como “A mulher que pratica o ato
sexual por dinheiro”.
Essa tribo é enorme, se bem que as práticas
variam conforme a sociedade em que elas vivem. No Brasil, as ‘meninas’
costumavam ter uma tabela de preços que ia do “papai-mamãe” até o
“zorra-total”. Felizmente isso está acabando. Os homens estão muito exigentes e
elas estão mais flexíveis, por uma questão de sobrevivência – têm que
acompanhar as leis do mercado.
Toda mulher é interesseira. As mães sempre
educaram as filhas para conseguirem fisgar um ‘bom partido’, ou seja, um homem
com dinheiro. Culturalmente, eu presumo, esse costume vem desde o tempo das
cavernas. Tá bom, eu sei que naqueles tempos não havia dinheiro, mas outros
mimos o substituíam. Por exemplo? Quem possuía uma caverna mais espaçosa,
trazia para casa a maior coxa de dinossauro, e até mesmo o mais forte e bravo
guerreiro, eram os mais disputados pelas moçoilas de então. Resumindo: os que
davam casa, comida e segurança. De lá para cá, nada mudou.
Elas continuam procurando essas três
coisinhas, mas tornaram-se dissimuladas. Tentam fazer com que os homens acreditem
no amor. Bem, pode até ser que ele exista, mas a aproximação só acontece quando
há interesse pecuniário. Ser puta está tão comum, que muitas se prostituem para
pagar seus estudos, para frequentar lugares caros, para fazer viagens e
conhecer outras cidades ou países, vestir roupas melhores, etc. Essas estão
sempre ‘noivas’. Para quem não está familiarizado com o significado delas na
língua brasileira, noiva quer dizer que está transando muito com um cara que
ainda não conseguiu fisgar, mas que paga todas as suas pequenas despesas.
Algumas são tão espertas que fingem não se
importar com dinheiro e falam que não querem casar. É mentira das grandes. Toda
mulher quer casar. Toda mulher gosta do vil metal, e por ele faz qualquer
coisa. A atividade de puta é muito praticada também pelas que já casaram e
acham que poderiam ter feito escolha melhor.
As tão faladas “periguetes” nada mais são do
que putinhas muito jovens, que não mais escondem o que são. Escancararam.
Saíram do armário. Sinal dos tempos. Muitas conseguem subir na classificação da
escala social e tornam-se, na aparência, senhoras de respeito.
Mas as putas assumidas o são por dois
motivos: porque gostam de serem piranhas, ou por necessidade – isso é deveras
questionável. O primeiro motivo é o mais comum, daí eu não acreditar na lenda
da “difícil vida fácil”. Em 99,999% dos casos, prostituir-se é uma opção. No
início, é como perder a virgindade; depois, fica bom demais.
Casadas que não são fiéis costumam contar
com a cumplicidade dos maridos, desde que a infidelidade seja, digamos,
lucrativa. Elas fingem que nada fazem e eles fingem que nada veem. É uma
espécie de acordo não celebrado, em que cada um segue seu papel à risca. É
muito comum.
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