segunda-feira, abril 22, 2013

SEJA AGRADECIDO COMO EU

Quero agradecer aos meus milhões de leitores, todos ávidos por ouvir o que tenho a dizer. Hoje sou o Capeta, mas lembrem-se que no início de tudo eu era o braço direito Dele. Como podem ver, conheço bem os dois lados e fiz minha escolha.
 

   AGRADECIMENTO
 
   Você já deve ter ouvido que “Uma andorinha só não faz verão”. Ninguém é indispensável, mas a verdade é que não há quem seja um vitorioso sem que alguém tenha dado um empurrãozinho, uma ajuda, nem que seja uma palavra de incentivo – mesmo quando esse incentivo tem origem na crítica desfavorável que nos mostra, quando sabemos ouvir, que precisamos mudar o nosso rumo.
 
   Faz um ano que criei este blog. Tenho uma personalidade crítica e, principalmente, autocrítica. Tenho consciência de que sempre precisarei melhorar. A vida não nos concede a perfeição, mas nos dá o direito de tentar fazer sempre melhor. A cada progresso, uma batalha é vencida e um passo em direção ao impossível é dado.
 
   Recebi ajuda de gente que nunca pensou em me ajudar, gente que nem me conhece. Isso é maravilhoso. Por exemplo? Todos os chargistas cuja criação é utilizada para melhorar o meu trabalho. A charge é a forma mais sucinta de ‘dizer’ tudo, mostrando pouco. Não sei o que seria do meu blog sem as charges desses gênios todos.
 
   Agradeço aos meus leitores, em menor número do que eu gostaria, porém mais numerosos do que eu esperava. Como não recebo convites para escrever aqui ou ali, eles são o termômetro que indica se estou agradando ou não. È provável que, mesmo sem a intenção de indicar a direção que devo tomar, eles tenham influído no estilo que adoto, na maneira de me comunicar, de expressar como sinto o mundo e, particularmente o Brasil e a gente brasileira.
 
   Estou contente, mas não estou feliz. Felicidade não é um estado permanente. Quem elege um contexto e pensa que será feliz nele, está equivocado. Se você supera as dificuldades e gosta do que faz, é um privilegiado.
 
   Sinto uma pequena frustração pela falta de interatividade com meus leitores. Gostaria de escutar mais o que têm a dizer, de bom ou de ruim. São raros os que escrevem seus contentamentos ou insatisfações com meus textos. E esses poucos, todos assinam como ‘anônimo’. Fica difícil responder de maneira adequada sem uma referência mínima, tipo sexo e um nome – mesmo um nome inventado. Se você assina Jorgina Dantas, fico sabendo que é uma mulher e o tipo de leitor que me lê. O nome verdadeiro? Não tem a menor importância, acredite.
 
Obrigado por ouvir o que tenho a dizer.
CAPETA

 

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