segunda-feira, julho 09, 2012

VIDA REAL

Vivemos sob a ditadura da psicologia - que nem sempre funciona como deveria. Para corroborar minha afirmação, observe como as crianças e jovens são atrevidos e desreipeitosos.


FAMÍLIAS
Não se fazem mais famílias como antigamente. Em tudo, há um lado bom e outro nem tanto. Como toda mudança em andamento, ninguém sabe que direção tomar. Os filhos andam ‘nervosinhos’, e não aceitam nada que os contrarie. Os psicólogos ditam regras novas que não sabemos como seguir. O resultado da confusão é que o Estado assume posições sem muita reflexão, e deixa a Justiça conduzir o que deve ou não ser permitido.

BRASIL AÉREO
Não vai demorar a que se instale um caos nos céus do Brasil. Os aeroportos estão cada vez mais parecidos com rodoviárias – a diferença é que as rodoviárias cumprem os horários das partidas. Os ricos não querem mais viajar em avião de carreira, com toda razão: o desconforto é inacreditável. Quem viajou nos bons tempos da Pannair e da Varig, sabe bem do que estou falando. As pequenas aeronaves logo vão congestionar os céus da terrinha descoberta (?) por Cabral.

A FUGA DOS RICOS
No Brasil, eles fogem da polícia. Na França, fogem do fisco que mudou as regras e foi com muita sede ao pote. Se eu fosse um terráqueo francês, também praticaria o exílio voluntário. Patriotismo é como acreditar em Deus – nos bancos de escola recebemos a lavagem cerebral. Pátria é aquela que nos proporciona uma vida boa. Aliás, já que estamos falando da França, vale lembrar os tempos da segunda grande guerra, quando os alemães entraram em Paris: sob dominação nazista, quase metade dos franceses preferiu colaborar com o inimigo a correr riscos. Nossa pátria é nosso bolso.

PRETA GIL
O Capeta acredita que não lhe falte namorado, conforme a moça declarou. Só faltou um pequeno detalhe: quem é rico sempre tem quem queira. Por outro lado, Preta se considera apenas gordinha. Bem, há controvérsias quanto ao que é ser gorda.

PROPINODUTO?
A Ampla, que deveria fornecer energia durante as 24 horas do dia, não está investindo na qualidade dos serviços que presta – ou melhor, que não presta. Pelo menos em duas cidades ‘servidas’ por ela – Teresópolis e Niterói – o Capeta é testemunha de que qualquer ventinho que sopra é o bastante para tudo ficar escuro. A desculpa de que “caiu a fase” já não merece crédito. A não fiscalização dos serviços dessa concessionária faz pensar que o “propinoduto” é um fato.




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