Vivemos sob a ditadura da psicologia - que nem sempre funciona como deveria. Para corroborar minha afirmação, observe como as crianças e jovens são atrevidos e desreipeitosos.
FAMÍLIAS
Não se fazem mais famílias
como antigamente. Em tudo, há um lado bom e outro nem tanto. Como toda
mudança em andamento, ninguém sabe que direção tomar. Os filhos andam
‘nervosinhos’, e não aceitam nada que os contrarie. Os psicólogos ditam regras
novas que não sabemos como seguir. O resultado da confusão é que o Estado
assume posições sem muita reflexão, e deixa a Justiça conduzir o que deve ou
não ser permitido.
BRASIL AÉREO
Não vai demorar a que se
instale um caos nos céus do Brasil. Os aeroportos estão cada vez mais parecidos
com rodoviárias – a diferença é que as rodoviárias cumprem os horários das
partidas. Os ricos não querem mais viajar em avião de carreira, com toda razão:
o desconforto é inacreditável. Quem viajou nos bons tempos da Pannair e da
Varig, sabe bem do que estou falando. As pequenas aeronaves logo vão
congestionar os céus da terrinha descoberta (?) por Cabral.
A FUGA DOS RICOS
No Brasil, eles fogem da
polícia. Na França, fogem do fisco que mudou as regras e foi com muita sede ao
pote. Se eu fosse um terráqueo francês, também praticaria o exílio voluntário.
Patriotismo é como acreditar em Deus – nos bancos de escola recebemos a lavagem
cerebral. Pátria é aquela que nos proporciona uma vida boa. Aliás, já que
estamos falando da França, vale lembrar os tempos da segunda grande guerra,
quando os alemães entraram em Paris: sob dominação nazista, quase metade dos
franceses preferiu colaborar com o inimigo a correr riscos. Nossa pátria é
nosso bolso.
PRETA GIL
O Capeta acredita que não lhe
falte namorado, conforme a moça declarou. Só faltou um pequeno detalhe: quem é
rico sempre tem quem queira. Por outro lado, Preta se considera apenas
gordinha. Bem, há controvérsias quanto ao que é ser gorda.
PROPINODUTO?
A Ampla, que deveria fornecer
energia durante as 24 horas do dia, não está investindo na qualidade dos
serviços que presta – ou melhor, que não presta. Pelo menos em duas cidades
‘servidas’ por ela – Teresópolis e Niterói – o Capeta é testemunha de que qualquer
ventinho que sopra é o bastante para tudo ficar escuro. A desculpa de que “caiu
a fase” já não merece crédito. A não fiscalização dos serviços dessa
concessionária faz pensar que o “propinoduto” é um fato.
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