terça-feira, julho 17, 2012

ELE DISSE, ELA DISSE

A mulher fala muito, e o homem ouve pouco. Ela nunca diz o que quer dizer. Se a 'seleção natural' de Darwin não pisar no acelerador, os casamentos vão aumentar em quantidade e diminuir (ainda mais) em duração.


      PESQUISAS SOBRE O AMOR


    Você confia em pesquisas? Pesquisa é como consulta na internet, umas se aproximam da verdade, mas nenhuma é totalmente confiável. Outro pequeno detalhe: entrevistados sempre mentem, mesmo quando não podem ser identificados. Uns mais, outros menos. Fora isso, toda pesquisa é manipulável, conforme o interesse ou a ideia pré-concebida que o financiador tenha. Todas têm um custo financeiro e não adianta dizer que algumas só tomam nosso tempo. Tempo é dinheiro, esqueceu?

    Se a pesquisa for sobre relações afetivas, aí mesmo é que o bicho pega. Todos os relatórios conhecidos sobre o tema apresentam resultados conflitantes, mesmo que concordem em alguns pontos. No caso das afetividades, todo entrevistado está jogando enquanto responde. Qual o motivo? Não precisa de motivo. Tanto os amores, como o sexo, o casamento, a amizade, só se sustentam quando sabemos jogar. Estamos habituados a fingir. Sem fingimento não há harmonia. As pessoas fingem dizer a verdade e, na outra ponta, fingem acreditar no que foi dito. Não devemos ser severos com a mentira que nos contam.

    Homens e mulheres mentem muito, mas elas mentem mais. Não é por mal. É que as mulheres não dizem o que pensam. Para elas, você tem que entender o que estão ‘querendo’ dizer. O homem mente menos. Geralmente apenas nos casos de infidelidade sexual. E somente por uma razão: a falta de compreensão da mulher. As mulheres – não me pergunte à razão – se defendem acusando. Quando não lhes vem à cabeça um motivo recente, não se constrangem em buscar um episódio ocorrido há dez ou vinte anos atrás. Elas possuem uma memória seletiva invejável.

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