PESQUISAS SOBRE O AMOR
Você confia em pesquisas? Pesquisa é como
consulta na internet, umas se aproximam da verdade, mas nenhuma é totalmente
confiável. Outro pequeno detalhe: entrevistados sempre mentem, mesmo quando não
podem ser identificados. Uns mais, outros menos. Fora isso, toda pesquisa é
manipulável, conforme o interesse ou a ideia pré-concebida que o financiador
tenha. Todas têm um custo financeiro e não adianta dizer que algumas só tomam
nosso tempo. Tempo é dinheiro, esqueceu?
Se a pesquisa for sobre relações afetivas,
aí mesmo é que o bicho pega. Todos os relatórios conhecidos sobre o tema
apresentam resultados conflitantes, mesmo que concordem em alguns pontos. No
caso das afetividades, todo entrevistado está jogando enquanto responde. Qual o
motivo? Não precisa de motivo. Tanto os amores, como o sexo, o casamento, a
amizade, só se sustentam quando sabemos jogar. Estamos habituados a fingir. Sem
fingimento não há harmonia. As pessoas fingem dizer a verdade e, na outra
ponta, fingem acreditar no que foi dito. Não devemos ser severos com a mentira
que nos contam.
Homens e mulheres mentem muito, mas elas
mentem mais. Não é por mal. É que as mulheres não dizem o que pensam. Para
elas, você tem que entender o que estão ‘querendo’ dizer. O homem mente menos.
Geralmente apenas nos casos de infidelidade sexual. E somente por uma razão: a
falta de compreensão da mulher. As mulheres – não me pergunte à razão – se
defendem acusando. Quando não lhes vem à cabeça um motivo recente, não se constrangem
em buscar um episódio ocorrido há dez ou vinte anos atrás. Elas possuem uma
memória seletiva invejável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário