Como não têm para onde fugir, os aposentados no Brasil são tratados como prisioneiros em 'liberdade condicional'. Recebem o mesmo tratamento que os alemães dispensavam aos 'hóspedes' dos seus Campos de Concentração. No reinado de terror de Hitler, eles eram assassinados com gás. Aqui, eles são deixados para morrer nas portas dos hospitais e nas filas da previdência. Pior, ainda pagam a vida toda para serem humilhados.
INSS:
MUDANÇAS À VISTA
Nada mais justo que aumentar a idade das aposentadorias para
65 anos, já que estamos vivendo com mais saúde por mais tempo. É uma questão de
bom senso. Entretanto, alguns ‘detalhes’ estão complicando a vida do
contribuinte; é urgente que se faça mudanças nos cálculos da aposentadoria – do
jeito que está, nem o próprio INSS sabe fazer as contas certas; o correto seria
que qualquer indivíduo que saiba fazer as 4 operações básicas de matemática
possa, com sua maquininha, saber quanto receberá caso se aposente hoje; do
jeito que está, parece óbvio que estamos sendo roubados.
Não cabe na cabeça
de ninguém que contribui para 10 salários mínimos, receba o equivalente a 6 ou
7 salários; e que a cada ano que passa, esses salários vão diminuindo. Do jeito
que é, a ‘vítima’ até reza para Deus mandar buscá-la antes que o dinheiro não
lhe permita sobreviver com dignidade.
A constituição diz
que somos todos iguais perante a lei; qual a razão para algumas categorias
privilegiadas não sofrerem esse achatamento? Como se explica que um presidiário
receba até 800 reais por mês para ficar preso com ‘casa e comida’ grátis? Dá
para entender que gente que nunca contribuiu durante a vida, receba
aposentadoria? Que o ‘Bolsa Família’ pague até 1300 reais para apenas um “contribuinte”
que tenha muitos filhos e , pasmem, nunca tenha contribuído e não importa que
idade tenha? Que a filha de um militar receba – desde que não se case
oficialmente – a pensão do pai pelo resto da vida?
Se é para fazer
mudanças, que sejam feitas com decência, com honestidade, de forma imparcial e
abrangente. Fazer ‘remendos’ em regras ‘remendadas’ não resolverá os problemas.
Para finalizar (apesar de muita coisa ainda precisar ser dita), Insisto na tese
de que qualquer pessoa que saiba aritmética deveria saber fazer seus cálculos
de “com quanto vou me aposentar hoje?”.
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