Sempre é difícil qualquer início. Com sexo também é. Melhor ir com calma.
ANTIGAMENTE
Os governantes tinham por hábito passar o verão em locais
com clima ameno. O único déspota absoluto que existe até hoje, mantém a
desnecessária tradição: se você pensou no papa, acertou. Aqui no Brasil, a
coroa portuguesa adotou Petrópolis, e Getúlio Vargas também se mandava para não
suar. Mas não era por frescura pura e simples. É que antigamente não havia os
sistemas de refrigeração de hoje.
INICIAÇÃO SEXUAL
Raríssimos os homens nascidos antes de 1950 que não tiveram
sua ‘iniciação’ entregue a uma prostituta. Com meu amigo Clarindo não foi
diferente. Quer dizer, só um pouquinho. Um colega o levou à zona e o melhor que
ele podia pagar na ocasião foi uma gorda, apaixonada por Nelson Gonçalves. Ele
transou com aquela pintura de Fernando Botero, escutando o Nelson cantar e
ouvindo a empolgada massa disforme chamá-lo de Nelson o tempo todo, que
felizmente não foi muito longo. Clarindo saiu de lá sabendo menos sobre sexo do
que quando chegou. Dizer que aqueles eram bons tempos é contar mentira.
E AS SEMENTES?
A produção de frutas sem sementes está evoluindo depressa.
Experiências genéticas começam a dar certo e brevemente você comerá uma
melancia sem ter que ficar ‘cuspindo’ fora os caroços. O Capeta não é cientista
e não entende muito bem como essas frutas são plantadas, já que as sementes
serviam para isso. Pascácio, meu amigo ingênuo, comentou que “desse jeito, logo
teremos homens sem saco”. Ao ser perguntado o que tinha a ver uma coisa com a
outra, respondeu com outra pergunta lógica: “não é no saco que são fabricadas
as sementinhas que transferimos para o corpo da mulher?”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário