quinta-feira, julho 26, 2012

ELLES VOLTAM DO ALÉM

" BUUUUU! Adivinhe quem eu sou. Uma dica: Fui apeado do meu cargo no auge da minha carreira. Como prometi, estou voltando. Sinto muita saudade dos meus amigos sinceros da política"



PROFISSÃO: ASSESSOR DE ARTISTA
Opinião da ‘turma do Capeta’: atores e atrizes deveriam ser proibidos, por contrato, de dar entrevistas. É que, em sua grande maioria, falam muita bobagem. Um ou outro se salva, é claro. Geralmente são adeptos da ‘verborragia’, demonstram ignorância e falta de informação, mas adoram falar de si próprios. Acreditam que sua vida é muito interessante, mesmo com pouca idade. Engraçado (e triste) é que todos têm uma ‘assessoria de imprensa’ que, apesar do nome pomposo, toma-lhes o dinheiro sem mostrar serviço.

DIFERENÇA
Em países civilizados (Japão, EUA, Suécia, Inglaterra, etc.) os políticos não são santos, e também gostam de receber uma propinazinha. A diferença entre essas civilizações e o Brasil é que, nesses lugares, sempre que um político é flagrado cometendo qualquer ato indigno, ele se apressa em renunciar ao cargo que ocupa e geralmente fica fora da vida pública para sempre. Aqui, as coisas funcionam na direção oposta: os que praticam ‘malfeitos’, além da impunidade, lutam com todas as armas que possuem para permanecer na função; sempre que podem, voltam a nos assombrar.

ALIÁS...
Na China, recentemente, o prefeito de Pequim e seu vice renunciaram. Motivo: as enchentes que assolaram Pequim, deixando um saldo de mais de trinta mortos. Na região serrana do Rio, que a ‘natureza’ causou milhares de mortes, alguns prefeitinhos de cidades com 100 ou 200 mil habitantes queriam porque queriam permanecer em seus cargos; houve um que, acreditem, ao ser defenestrado pela Câmara Municipal devido ao clamor popular, trancou a porta do seu gabinete e recusava dar as chaves. Vai ter apego assim ao cargo na pqp.

CORTAR O MAL PELA RAIZ
Começo a achar que os cargos públicos no Brasil deveriam ser preenchidos por funcionários de carreira, concursados. Estou falando de qualquer cargo público, inclusive a presidência da república; e não poderiam ser filiados a qualquer partido. Esse seria o único modo dos governos governarem sem a preocupação da reeleição – a causa das obras invisíveis (muitas vezes as mais importantes) serem deixadas de lado. Acabaria a prática de criar chafarizes ao invés de tratar a água de beber.

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