terça-feira, julho 03, 2012

MELHOR COMBINAR ANTES? DEPENDE.

QUEM VAI PAGAR A CONTA? OS GARÇONS DESTES TEMPOS MODERNOS FICAM AGUARDANDO UM SINAL DISCRETO. HÁ 'DICAS' SUTÍS QUE APONTAM A DIREÇÃO DO PAGADOR.




   HOJE QUEM PAGA SOU EU
   Até meados da década de 1980, quando surgiram os primeiros questionamentos, dez entre dez respostas diriam que “O cavalheiro é que paga”. Mas a coisa perdeu a simplicidade. Mudanças de hábitos, costumes, e principalmente do comportamento feminino, começaram a confeccionar saias-justas. Tudo é um problema cultural. Enquanto a mulher era percebida – equivocadamente - como uma criaturinha frágil, o homem era quem metia a mão no bolso. Dele, é claro. A mulher deste século se autodefine como guerreira, briga com homens por um lugar no mercado, e muitas vezes ganha mais do que ele. E nunca se apresenta como saiu da fábrica; já vem bastante rodada. Isso não é reclamação, é constatação.
   Já pensou se tudo continuasse a funcionar como antigamente? Por muito tempo à mulher sequer era permitido escolher sua cara-metade. A família cuidava disso, obedecendo a critérios financeiramente racionais. De tempos em tempos, conforme as regras iam mudando, mas o comportamento social permanecia o mesmo, até que as tensões forçavam mudanças – contra as quais havia sempre muita resistência, especialmente por parte do lado que se sentisse desfavorecido.
   Na edição de hoje (02/07/2012) do jornal Hoje, da Rede Globo, os simpáticos apresentadores levantaram a questão do ‘E a conta, quem paga?’. As respostas das entrevistas feitas no meio da rua variaram pouco. Todas as mulheres responderam que a ‘vítima’ tinha que ser o homem. Nada mais natural que estivessem defendendo seus interesses pecuniários. Fora o fato que aponta o sexo feminino como incoerente e prolixo. Até os dias atuais, ninguém se atreve a adivinhar como pensa essa ‘frágil’ criatura. Elas seguem um caminho sem lógica, por ter sido traçado pelo coração, cheio de desvios, contornos e retornos inúteis.
   Voltando ao assunto ‘conta do jantar’, do primeiro jantar, eu direi que as dúvidas são tantas quanto as variáveis. Quem convidou, quem escolheu o restaurante, era caro ou barato?, qual dos dois possui a melhor situação financeira?, qual o motivo do jantar... E por aí vai. Não há uma resposta única e correta para todas essas questões. Cada caso é um caso. Há situações em que, mesmo sendo o homem muito rico, a mulher não deve permitir que ele pague – alguns homens pensam que um jantar compra os favores sexuais de uma mulher. Bem, tenho que admitir que muitas mulheres concedem esses favores, dependendo do lugar (caro ou barato) para onde são levadas. É bom não esquecer que nem todo homem é um cavalheiro, e nem todas as mulheres são damas.

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