QUEM VAI PAGAR A CONTA? OS GARÇONS DESTES TEMPOS MODERNOS FICAM AGUARDANDO UM SINAL DISCRETO. HÁ 'DICAS' SUTÍS QUE APONTAM A DIREÇÃO DO PAGADOR.
HOJE QUEM PAGA SOU EU
Até meados da
década de 1980, quando surgiram os primeiros questionamentos, dez entre dez
respostas diriam que “O cavalheiro é que paga”. Mas a coisa perdeu a
simplicidade. Mudanças de hábitos, costumes, e principalmente do comportamento
feminino, começaram a confeccionar saias-justas. Tudo é um problema cultural.
Enquanto a mulher era percebida – equivocadamente - como uma criaturinha
frágil, o homem era quem metia a mão no bolso. Dele, é claro. A mulher deste
século se autodefine como guerreira, briga com homens por um lugar no mercado,
e muitas vezes ganha mais do que ele. E nunca se apresenta como saiu da
fábrica; já vem bastante rodada. Isso não é reclamação, é constatação.
Já pensou se tudo
continuasse a funcionar como antigamente? Por muito tempo à mulher sequer era
permitido escolher sua cara-metade. A família cuidava disso, obedecendo a
critérios financeiramente racionais. De tempos em tempos, conforme as regras
iam mudando, mas o comportamento social permanecia o mesmo, até que as tensões
forçavam mudanças – contra as quais havia sempre muita resistência,
especialmente por parte do lado que se sentisse desfavorecido.
Na edição de hoje
(02/07/2012) do jornal Hoje, da Rede Globo, os simpáticos apresentadores
levantaram a questão do ‘E a conta, quem paga?’. As respostas das entrevistas
feitas no meio da rua variaram pouco. Todas as mulheres responderam que a
‘vítima’ tinha que ser o homem. Nada mais natural que estivessem defendendo
seus interesses pecuniários. Fora o fato que aponta o sexo feminino como
incoerente e prolixo. Até os dias atuais, ninguém se atreve a adivinhar como
pensa essa ‘frágil’ criatura. Elas seguem um caminho sem lógica, por ter sido
traçado pelo coração, cheio de desvios, contornos e retornos inúteis.
Voltando ao assunto
‘conta do jantar’, do primeiro jantar, eu direi que as dúvidas são tantas
quanto as variáveis. Quem convidou, quem escolheu o restaurante, era caro ou
barato?, qual dos dois possui a melhor situação financeira?, qual o motivo do
jantar... E por aí vai. Não há uma resposta única e correta para todas essas
questões. Cada caso é um caso. Há situações em que, mesmo sendo o homem muito
rico, a mulher não deve permitir que ele pague – alguns homens pensam que um
jantar compra os favores sexuais de uma mulher. Bem, tenho que admitir que
muitas mulheres concedem esses favores, dependendo do lugar (caro ou barato)
para onde são levadas. É bom não esquecer que nem todo homem é um cavalheiro, e
nem todas as mulheres são damas.
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