Olhe a foto ao lado e veja o inocente cavalinho de brinquedo. Do mesmo modo como os gregos destruíram Tróia, estão acabando com a moeda da União Européia.
O SONHO ACABOU
Estou falando da zona do euro. Confesso que durou mais do
que o Capeta esperava, mesmo sem entender como funciona uma economia de tal
magnitude. Como eu sabia? Questão de bom senso. Dezenas de países independentes
– alguns só recentemente se livraram do domínio estrangeiro -, com formação
étnica e comportamento social diverso, além de educação formal diametralmente
oposta, nunca poderiam ser unidos apenas por uma moeda.
Como um casamento,
unir dois já é complicado, se os noivos não tiverem educação, nível de renda,
cultura e objetivos parecidos. Alguns desses ‘noivos geográficos’ eram ricos e
classe média alta, enquanto outros eram pobres e miseráveis. Como conciliar as
aspirações de cada um? O que começa errado acaba errado. Fazia-se necessário um
governo central econômico e militar com poderes para preservar a moeda, poder
de interferir e fiscalizar todos os outros. E ditar as regras. Mas o orgulho
nacional de cada nação impede essas concessões.
Talvez – só talvez
-, se algumas exigências para admissão na zona do euro tivessem sido feitas e
fossem aceitas desde o início, a própria prosperidade dos que aderissem iria
provocar outras adesões – mais lentamente, porém melhor alicerçadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário