CURIOSIDADES SOBRE O TRÂNSITO
O trânsito no Brasil, notadamente nas grandes
cidades, mata. Se não matar por acidente, mata pelo estresse. Mata pelo
cansaço. Quando não mata, enlouquece as pessoas que precisam se locomover.
São Paulo lidera o emperramento nacional,
como não poderia deixar de ser. Outro dia estava falando ao telefone com um
amigo em São Paulo e ele falou: Marginal!
- Você está sendo assaltado? – Perguntei
aflito.
- Não, apenas eu quero chegar à Marginal.
- Você quer ser um marginal? – Eu quis saber.
- Claro que não – disse o meu amigo. - É que,
pelo tempo que estou ‘viajando’, já deveria ter chegado à Marginal Tietê –
acrescentou.
Há muitos casos interessantes para contar.
Soube de um sujeito que saiu do trabalho e comprou umas bananas bem verdes, que
sua mulher havia pedido. Quando conseguiu chegar à sua casa, as bananas estavam
maduras.
Alguns casos são inacreditáveis. Um menino de
11 anos saiu da escola e ao chegar na frente da mãe, ele estava com barba. Teve
o caso, muito triste, que acabou em crime. A mulher de 25 anos foi visitar uma
amiga e, quando voltou, estava cheia de rugas. Nesse caso, o marido não
acreditou que a culpa era do trânsito.
Nem a natureza respeita as cidades do sul e
do sudeste. Variações, num só dia, de temperatura, chegam a 15 graus. No
inverno carioca, mesmo nos dias mais frios, o cara fica de sobreaviso, para
quando a temperatura chegar aos 32 graus. Ele corre para a praia. No entanto,
por causa do trânsito, é comum que ele chegue lá e o sol já tenha ido dormir.
Uma história que eu não pretendia contar é do
cara que, no maior sol de verão, pegou um ônibus em Vicente de Carvalho para se
refrescar em Copacabana. Devido à um congestionamento gigantesco, ele só chegou
no inverno.
Para finalizar minha pequena mostra, conto a
história do indivíduo que bebeu, encheu a cara e foi dirigir. Ele morava no
Flamengo e ia à praia no Recreio dos Bandeirantes (o nome é bem paulista);
quando finalmente chegou, foi parado por uma daquelas ‘blitzes’. Puseram-no
para soprar o bafômetro e ele não acusou álcool algum no sangue. Milagre? Não,
foi apenas o tempo da viagem que apagou os vestígios da bebedeira.
MARIDO PAULISTA
- Alô, querida! Tô ligando para avisar que vou me atrasar um pouquinho. Não, ainda não cheguei ao médico, estou apenas dando umas voltinhas até encontrar uma vaga pra estacionar.
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