SUBMUNDO DOS CRIMES DE ESTADO
Políticos sempre transitaram em um mundo só
deles, e gostam de aparentar pertencer a um grupo social organizado. Como a
máfia, seus regulamentos de conduta não são escritos, apenas seguidos, por
questões de conveniência coletiva.
Funciona bem, por que se baseia no princípio
do “Eu posso ser você amanhã”. Assim, mesmo os adversários se protegem. O que
acabo de dizer, todo mundo já sabe – uns mais, outros menos.
O problema é que essa ‘máfia’ fica mais
audaciosa a cada dia, e seus componentes perderam a noção do limite aceitável.
Eu era criança e já ouvia dizer que político era ladrão. Hoje, ouço que “todo”
político rouba. Isso não é exclusividade nossa, é conduta comum, em qualquer
canto do planeta – nuns mais, noutros menos. Infelizmente, no nosso caso,
nossos representantes pecam pelo excesso.
Até quando o povo brasileiro vai aceitar os
desmandos dessa corja ambiciosa, que vive para enganar e usufruir? Temos que
admitir, eu sei, que a humanidade é imperfeita, mas será que não teve tempo
suficiente para evoluir, melhorar um pouquinho? Se já aprendemos o que é certo
e errado, poderíamos exigir um comportamento mais digno e adequado.
Continuo assombrado com a recente viagem que
todos os ex-presidentes fizeram na aeronave presidencial, que, segundo
notícias, foi agradável e cordial, como se todos fossem amigos desde
criancinhas.
Contudo, soa assustador o que foi publicado
na revista VEJA, sobre as falcatruas petistas. Terá mesmo Lula sido a xerox do
cabo Anselmo, um informante do DOPS? Para muitos, sempre causou estranheza o
fato de ‘ele’ ter sido preso tantas vezes e voltar, lépido e fagueiro, sem
nunca ter sido torturado. Nem precisou se exilar. Se a ditadura matava tantos,
por qual motivo alguns foram poupados? Bem, VEJA conta que houveram denúncias
de que Lula era um espião, um ‘5ª coluna’, um traidor que entregava seus
companheiros de luta.
Isso merecia uma investigação. A verdade
sempre aparece, questão de tempo. Para corroborar o que digo, Lula demonstrou
ser um covarde, quando dos episódios de junho passado, em que foram feitos
protestos que não aceitaram dividir o palco com partidos políticos; eles bem
que tentaram.
Mas o que fez o ‘líder das massas’? Foi para
o exterior até a chuva passar. Por ocasião das denúncias do ‘mensalão’, ele foi
humilde e pediu desculpas a todos os brasileiros. Passada a ventania, voltou a
dizer que o tal mensalão nunca existiu. Faltou tudo: honra, dignidade,
vergonha, decência, honestidade, e tudo o mais que o leitor quiser acrescentar.
As denúncias do senhor Romeu Tuma Junior -
ex-secretário nacional de justiça, feitas em livro cuja primeira edição
esgotou, não podem e não devem ser ignoradas, sob pena de continuarmos a ser
considerados um país de moleques. “Assassinato de Reputações – Um Crime de
Estado” – esse é o nome do livro.
Nele, Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da
justiça, é acusado de proteger um mafioso russo, bilionário, fugitivo e
procurado pela Interpol. Mas isso não deve causar espanto: o mesmo Márcio não
foi o advogado de Carlinhos Cachoeira, de quem teria recebido 15 milhões para
defender?
Mesmo escrevendo limitado pelo espaço físico,
ainda assim não seria possível listar todos os crimes que foram cometidos por
esses governos petistas. É uma bomba que, mais dia, menos dia, vai estourar.
Quanto a mim, sigo outros caminhos. O grande escritor Mark Twain, deu a seguinte resposta a quem o condenava: "As pessoas que me dizem que vou para o inferno e elas vão para o Céu, de certa forma deixam-me feliz de não estarmos indo para o mesmo lugar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário