terça-feira, dezembro 17, 2013

O SUBMUNDO DE MEFISTÓFOLES

Desde que o mundo passou a ser habitado por homens, diz-se que 'belzebu' se apresenta com várias aparências e nomes - talvez para nos confundir. Acredito que uma delas é essa, que vemos na foto ao lado. De bobo, só tem a cara.


 
  SUBMUNDO DOS CRIMES DE ESTADO

 
  Políticos sempre transitaram em um mundo só deles, e gostam de aparentar pertencer a um grupo social organizado. Como a máfia, seus regulamentos de conduta não são escritos, apenas seguidos, por questões de conveniência coletiva.
  Funciona bem, por que se baseia no princípio do “Eu posso ser você amanhã”. Assim, mesmo os adversários se protegem. O que acabo de dizer, todo mundo já sabe – uns mais, outros menos.
 
 
  Na foto ao lado, o 'inferno', segundo Dante. Nele existem diversas camadas, cada uma com um sofrimento diferente, conforme o crime cometido. Devem ser, como teria dito Jesus: "Há muitas moradas na casa de meu pai!". Pessoalmente, acredito que os políticos estão localizados na andar mais baixo - que nem dá para enxergar na figura à direita.
 
 
  O problema é que essa ‘máfia’ fica mais audaciosa a cada dia, e seus componentes perderam a noção do limite aceitável. Eu era criança e já ouvia dizer que político era ladrão. Hoje, ouço que “todo” político rouba. Isso não é exclusividade nossa, é conduta comum, em qualquer canto do planeta – nuns mais, noutros menos. Infelizmente, no nosso caso, nossos representantes pecam pelo excesso.
 
  Até quando o povo brasileiro vai aceitar os desmandos dessa corja ambiciosa, que vive para enganar e usufruir? Temos que admitir, eu sei, que a humanidade é imperfeita, mas será que não teve tempo suficiente para evoluir, melhorar um pouquinho? Se já aprendemos o que é certo e errado, poderíamos exigir um comportamento mais digno e adequado.
 
  Continuo assombrado com a recente viagem que todos os ex-presidentes fizeram na aeronave presidencial, que, segundo notícias, foi agradável e cordial, como se todos fossem amigos desde criancinhas.
 
  Contudo, soa assustador o que foi publicado na revista VEJA, sobre as falcatruas petistas. Terá mesmo Lula sido a xerox do cabo Anselmo, um informante do DOPS? Para muitos, sempre causou estranheza o fato de ‘ele’ ter sido preso tantas vezes e voltar, lépido e fagueiro, sem nunca ter sido torturado. Nem precisou se exilar. Se a ditadura matava tantos, por qual motivo alguns foram poupados? Bem, VEJA conta que houveram denúncias de que Lula era um espião, um ‘5ª coluna’, um traidor que entregava seus companheiros de luta.
 
  Isso merecia uma investigação. A verdade sempre aparece, questão de tempo. Para corroborar o que digo, Lula demonstrou ser um covarde, quando dos episódios de junho passado, em que foram feitos protestos que não aceitaram dividir o palco com partidos políticos; eles bem que tentaram.
  Mas o que fez o ‘líder das massas’? Foi para o exterior até a chuva passar. Por ocasião das denúncias do ‘mensalão’, ele foi humilde e pediu desculpas a todos os brasileiros. Passada a ventania, voltou a dizer que o tal mensalão nunca existiu. Faltou tudo: honra, dignidade, vergonha, decência, honestidade, e tudo o mais que o leitor quiser acrescentar.  
 
  As denúncias do senhor Romeu Tuma Junior - ex-secretário nacional de justiça, feitas em livro cuja primeira edição esgotou, não podem e não devem ser ignoradas, sob pena de continuarmos a ser considerados um país de moleques. “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado” – esse é o nome do livro.
  Nele, Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da justiça, é acusado de proteger um mafioso russo, bilionário, fugitivo e procurado pela Interpol. Mas isso não deve causar espanto: o mesmo Márcio não foi o advogado de Carlinhos Cachoeira, de quem teria recebido 15 milhões para defender?
 
  Mesmo escrevendo limitado pelo espaço físico, ainda assim não seria possível listar todos os crimes que foram cometidos por esses governos petistas. É uma bomba que, mais dia, menos dia, vai estourar.
  Quanto a mim, sigo outros caminhos. O grande escritor Mark Twain, deu a seguinte resposta a quem o condenava: "As pessoas que me dizem que vou para o inferno e elas vão para o Céu, de certa forma deixam-me feliz de não estarmos indo para o mesmo lugar".
 

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