domingo, dezembro 15, 2013

A BOA MEMÓRIA PODE SER INCONVENIENTE

Nossa mente não esquece de nada. Apenas não lembramos onde pusemos a informação. Quando você quiser lembrar como foi sua vida em determinada década, tente ouvir músicas da época.



 
Depois de mortas as mães, muitos filhos esquecem o que alguns disseram sobre elas. Veja a foto abaixo e diga que não tenho razão.
 

 
  MEMÓRIAS DO CAPETA
  (Alguns registros vivos)
 
  Como eu já disse, morri 4 vezes e fui ressuscitado. Papai – o Diabo – tem muito poder e me queria vivo, como humano. Depois disso, mudei. Ou, quem sabe, fui mudado. Usei a filosofia (que nada mais é do que fazer perguntas) como ferramenta de sobrevivência. Estudei antropologia sem método, sem academicismo – foi pura intuição.
  Aprender tornou-se, juntamente com transmitir, a minha maior alegria. O sexo, antes tão importante, ficou em 3º plano.
 
  Dia desses, descobri que tenho alguns leitores em Belém do Pará. Não sei como descobriram meu blog; eu nunca fiz propaganda, e sequer pretendi ser lido por aqueles lados. Generalizando, não gosto do Pará, e muito menos dos paraenses. Belém, como seus próprios habitantes dizem e repetem, é uma cidade “de muro baixo”. Uma cidade movida a fuxicos dos quais não dá para fugir. 
 
  Eu, que estou com quase 70 anos, vivi lá (não por minha vontade) durante mais de 20 anos. Conheci algumas pessoas que valeram à pena conhecer; tão poucas, que dá para contar nos dedos das mãos. Belém vive na idade média.
  Só para dar uma ideia do que quero dizer, conheci uma jornalista paraense, muito inteligente e comunicativa, que trabalha, até hoje, ‘de graça’, para um jornal. Ela, boa cronista, foi quem me disse essas coisas que vou contar.
 
 
  Perguntada por que razão não recebia nada e sequer reclamava, respondeu-me que a família que é dona de um pequeno império jornalístico, mandava na cidade. Ela não queria desagradá-los. Acontece que há outro jornal – ponderei. A resposta é que eles são inimigos, e não apenas adversários e concorrentes. Quem trabalhou para um, não era bem visto pelo outro. Que coisa! A aldeia não evoluiu. No ‘sudeste maravilha’, o buraco é mais embaixo.
 
  Conheço boa parte da história dos dois grupos poderosos – ambos jornalísticos, com tevê, jornal e rádios, e convivi com os dois lados em alguma época da minha vida. Um deles, composto pelos herdeiros do falecido fundador – a quem admirei profundamente, prima pela deselegância, desonestidade e falta de caráter. O outro, com maior poder político e uma mídia menos potente, é conhecido em todo o Brasil pela roubalheira que sempre patrocinou. Possui todas as ‘qualificações’ dos seus adversários e algumas mais. Está presente em todas as listas dos 10 maiores corruptos do país. 
 
 

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