Nossa mente não esquece de nada. Apenas não lembramos onde pusemos a informação. Quando você quiser lembrar como foi sua vida em determinada década, tente ouvir músicas da época.
Depois de mortas as mães, muitos filhos esquecem o que alguns disseram sobre elas. Veja a foto abaixo e diga que não tenho razão.
MEMÓRIAS DO CAPETA
(Alguns registros vivos)
Como eu já disse, morri 4 vezes e fui
ressuscitado. Papai – o Diabo – tem muito poder e me queria vivo, como humano.
Depois disso, mudei. Ou, quem sabe, fui mudado. Usei a filosofia (que nada mais
é do que fazer perguntas) como ferramenta de sobrevivência. Estudei
antropologia sem método, sem academicismo – foi pura intuição.
Aprender tornou-se, juntamente com
transmitir, a minha maior alegria. O sexo, antes tão importante, ficou em 3º
plano.
Dia desses, descobri que tenho alguns
leitores em Belém do Pará. Não sei como descobriram meu blog; eu nunca fiz
propaganda, e sequer pretendi ser lido por aqueles lados. Generalizando, não gosto do Pará, e muito menos dos paraenses. Belém,
como seus próprios habitantes dizem e repetem, é uma cidade “de muro baixo”.
Uma cidade movida a fuxicos dos quais não dá para fugir.
Eu, que estou com quase 70 anos, vivi lá (não
por minha vontade) durante mais de 20 anos. Conheci algumas pessoas que valeram
à pena conhecer; tão poucas, que dá para contar nos dedos das mãos. Belém vive
na idade média.
Só para dar uma ideia do que quero dizer,
conheci uma jornalista paraense, muito inteligente e comunicativa, que
trabalha, até hoje, ‘de graça’, para um jornal. Ela, boa cronista, foi quem me
disse essas coisas que vou contar.
Perguntada por que razão não recebia nada e
sequer reclamava, respondeu-me que a família que é dona de um pequeno império
jornalístico, mandava na cidade. Ela não queria desagradá-los. Acontece que há
outro jornal – ponderei. A resposta é que eles são inimigos, e não apenas
adversários e concorrentes. Quem trabalhou para um, não era bem visto pelo
outro. Que coisa! A aldeia não evoluiu. No ‘sudeste maravilha’, o buraco é mais
embaixo.
Conheço boa parte da história dos dois grupos
poderosos – ambos jornalísticos, com tevê, jornal e rádios, e convivi com os
dois lados em alguma época da minha vida. Um deles, composto pelos herdeiros do
falecido fundador – a quem admirei profundamente, prima pela deselegância,
desonestidade e falta de caráter. O outro, com maior poder político e uma mídia
menos potente, é conhecido em todo o Brasil pela roubalheira que sempre
patrocinou. Possui todas as ‘qualificações’ dos seus adversários e algumas
mais. Está presente em todas as listas dos 10 maiores corruptos do país.
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