domingo, dezembro 08, 2013

PEQUENA HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

Cada região do nosso mundo tem suas próprias crenças, mais conhecidas como religião. Algumas vezes elas se amontoam num mesmo pedaço de terra e pronto: a lambança está feita. Cada uma delas considera a outra como sendo do mal. Então, a briga começa.


  HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
 
  Segundo consta, Albert Camus, escritor e prêmio Nobel de Literatura, considerava a vida ‘sem sentido’. Sem tanta bagagem intelectual, o Capeta tem sua própria opinião. O Albert (perdoem a intimidade) tem razão, mas só em parte. Depende do que VOCÊ entende por ‘sentido da vida’.
 
  Para mim, o sentido da vida é viver. Ponto. Eu disse viver, não disse vegetar – muito menos trabalhar. Sou, como todos sabem, contra o trabalho. Trabalhar demais mata. Caminhar na direção de realizar um ‘sonho’, pelo contrário, fortalece. Não creio nessa gente que diz que o trabalho enobrece. Penso como os senhores feudais da idade média: quem tem que trabalhar é o povo. Eu tenho apenas que me divertir.
  Dedico em torno de 10 horas por dia a escrever. Isso por acaso me cansa? Não! É algum sacrifício que faço? Não. Minha atividade é criar. Atividade não significa trabalho – odeio essa palavra.
 
  Mas, vendo as coisas de outra maneira, com os olhos dos infelizes, imagino que eles sofrem muito – por qualquer coisa. Sei do que estou falando, porque já fui como eles. Os infelizes não conseguem caminhar com as próprias pernas; necessitam de muletas. Os menos perspicazes devem perceber que estou falando por metáforas; por favor, não levem tudo ao pé da letra.
 
  Então, já que o homem é muito vaidoso, ele não se conforma de ter uma única oportunidade de viver bem. Todo mundo acha que merece mais. Mais o quê, posso perguntar? Mais dinheiro, mais bens, e, pior, mais tempo de vida. Como a vida na natureza sempre tem um fim, alguns sabichões inventaram Deus. ELE trouxe na mochila uma outra vida, para nos oferecer. Uma vida eterna, que ninguém pode confirmar.
 
  Daí surgiram as religiões. Quase todos os humanos têm pelo menos uma. E religião, a história comprova, só serviu para enriquecer e dar poder para poucos – esperança para muitos. Em Seu nome (falo de Deus), fazemos as guerras, praticamos a discriminação, tentamos pôr viseiras nas pessoas, como se fossem cavalos ou jumentos.  
  Para ser bom e viver bem, não precisamos de religião. Aliás, todas as religiões praticam (sempre praticaram) crimes hediondos. Nenhuma escapa dessa incoerência absurda.
  É mais fácil acreditar do que refletir, pensar. Dá menos trabalho. Por isso permitimos que nos ponham viseiras. Com elas, temos que seguir o caminho que o ‘condutor’ escolhe. Perdemos o tal livre arbítrio.

 

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