RETROSPECTIVA 2013: VISÃO DE UM PAI
Mesmo condenado a ser pai de uma única filha
(felizmente – eu não aguentaria duas), ainda assim 2013 me reservou uma bela e
grande surpresa: minha filhinha querida deu demonstrações de que está,
finalmente, deixando a adolescência. Ou será que foi a adolescência que cansou
dela e resolveu dar o fora?
Seja o que for, o motivo não importa. Eu
estava conformado com as mazelas desta nova era, quando fui surpreendido com a
evolução precoce da minha menina, que está na flor dos 30 anos. Nestes novos
tempos, a vida adolescente costuma, pelo que observei, se estender até pelo
menos os 40.
Sei que para quem não tem filhos, ou, se os
têm, ainda não chegaram aos 12 anos, vai ser difícil compreender o que estou dizendo.
A adolescência é, para os que não sabem, a passagem da infância para a vida
adulta.
O problema é que a ‘vida adulta’ se mudou
para mais longe, e o caminho a ser percorrido pelos nossos anjinhos nessa
transição, ficou uma ou duas décadas mais demorado. Não parece muito, mas é!
Ainda não estou festejando. Quem garante que
não é um alarme falso? Falo por estar conseguindo conversar com ela e falar por
dois ou três minutos. Falar não é o mais surpreendente. O que me pegou de
surpresa é que ela me ouviu nesses breves instantes. Terá Deus olhado para mim?
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