A cena ao lado é só um exemplo. Ser politicamente correto é confuso e ridículo. Causa muita confusão. Já pensou como dizer anão de outra maneira? Ser cego, por exemplo, é melhor que deficiente visual.
DISTORÇÕES SOBRE RACISMO
Depois que os petistas inventaram o uso da
expressão ‘politicamente correto’, tudo virou motivo para processos e brigas.
Coisa chata. Particularmente, costumo ser cuidadoso com certas palavras – para
isso, valho-me do dicionário.
Para mim, apenas em casos específicos é
correto falar em ‘afro descendente’. Se falo sobre um homem da cor negra, mulato
ou pardo – que julgo serem da mesma descendência e origem, falo apenas ‘negro’,
ou, se for o caso, ‘mulato’.
Também já externei minha opinião pessoal, que
não aceita privilégios de negros sobre as outras raças. Cotas, no meu
entendimento, são ilegais, imorais, e só contribuem para acirrar o racismo - de
parte a parte, é bom que se diga – e oficializar a injustiça, renegando a
meritocracia.
Se as escolas públicas prestassem, os negros
estariam capacitados a disputar vagas com qualquer branco. Muitos homens
ilustres, brancos e negros, estudaram nessas escolas, e aprenderam nelas o que
sabem.
Os EUA têm um presidente da raça negra, e é
um país de maioria branca – que se destacou pelo racismo exacerbado. Aqui, a
coisa sempre foi mais leve. Pelo menos desde que minha memória de quase 70 anos
lembra, nunca vi ser proibido um negro entrar num ônibus de branco, por que
isso não existia. Nem vi escolas para brancos, separadas das dos negros.
Quanto a gostar ou não de pessoas negras,
isso é problema de cada um. Há muito negro que odeia o homem branco. Deveria
ser diferente. Negros devem ter queixas dos seus semelhantes, etnicamente
falando: Até hoje a prática da escravidão é adotada no imenso continente
africano. São negros escravizando negros, estuprando negras, assassinando seus
iguais.
Da minha parte, a mulher que mais mereceu meu
respeito e admiração em toda minha vida, era mulata. Uma dama. Outro negro que
admiro é o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF. Alcançaram o que
alcançaram por seu próprio valor e dignidade.
Outros caminhos, bem mais inteligentes e
eficazes, deveriam ser percorridos por quem quer uma política que diminua a
distância entre as raças. Ser “politicamente correto” é uma palhaçada – sob
todos os aspectos, não só de raças.
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