Não precisa ser esperto para perceber que essa girafa está no lugar errado. Sua tentativa de escalar árvores não vai dar certo. Lugar de girafa é o chão. Para realizar essa façanha, serão necessários bilhões de anos de evolução e transformação.
CADA MACACO NO SEU GALHO: ELITES
Acessibilidade: palavra difícil de
pronunciar, e mais difícil ainda de ser praticada. Para alguns, resume-se a
coisas simples e fáceis, como uma calçada ter uma rampa para cadeirantes
subirem e descerem sem precisar de ajuda. Não há quem discorde dessa
necessidade.
No entanto, a palavra acessível não significa
apenas isso. Alguns confortos, que antes eram ‘privilégio’ das classes A ou B,
estão ficando populares. Populares demais para o meu gosto. Um pretenso comunista
poderia fazer a pergunta: “Isso não é bom?”. Acredito que não, ainda não.
Entregue talheres para um primo nosso, o
macaco; o que você pensa que vai acontecer? Ele não vai usar o garfo e a faca
como nós usamos. Continuará comendo com as mãos. Seria preciso que ele fosse
treinado (educado) para usar talheres e pratos. Um casal de macaquinhos num
cruzeiro marítimo provavelmente tornaria a viagem insuportável. Num avião, nem
é bom pensar.
Primeiramente, as pessoas têm que receber
educação para frequentar certos ambientes. Até mesmo por segurança.
Estou sendo elitista? Estou! Melhor dizendo,
“sou” elitista. Não com referência a raças ou dinheiro. Mas, não abro mão da
educação. Refiro-me a uma educação mínima, suficiente para que pessoas que não
a possuem incomodem e constranjam os vizinhos temporários.
Você já viajou ao lado de pessoa sem educação?
Pois saiba que é o próprio inferno. Pior, você nem pode mudar de lugar, não
pode escapar. Infelizmente o dinheiro está um pouco ligado à educação. Não o
dinheiro que é conseguido de uma hora para outra, através da loteria ou do
corriqueiro ato de roubar – tão comum aqui no Brasil.
Minha inspiração para escrever este ‘artigo
de reflexão’ foi uma notícia que li, sobre problema ocorrido na Bahia (tinha
que ser). Dentro de um avião que ia decolar. Embarcaram dois travestis que
pensavam estar num ônibus, onde qualquer um senta onde quiser, desde que a
cadeira esteja vazia.
Quero esclarecer que nada tenho contra
travestis. Entretanto, pela dificuldade de conseguir um emprego ou frequentar
uma escola, eles não estão nem um pouco aptos a frequentar determinados
ambientes. Talvez por isso suas presenças sejam tão constrangedoras. Isso
poderia acontecer com um ‘boia fria’, um favelado, e até mesmo com um morador
do subúrbio.
Resumindo: o ‘dono’ da poltrona chegou e
informou que aquele lugar era seu. As duas ‘moçoilas’ não gostaram (elas não
estavam ‘preparadas’ para entrar numa aeronave) e começou a confusão; ainda
mais por estarem alcoolizadas. A polícia foi chamada, as jovens retiradas do
avião, e o voo atrasou 2 horas. Ninguém merece!
Será uma maravilha quando todos puderem
entrar em qualquer transporte – mas não pelo simples fato de poderem pagar.
Para que entendam o que estou dizendo, posso dar um exemplo de um tipo de
elite que não aprecio: a elite que governa o nosso país – os petistas. Nem
sempre o vinho que você pode pagar é o que você merece beber.
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