Elas estão à venda em todo lugar, em cada esquina. Os preços variam, mas nem sempre as mais caras são as melhores. A ocasião e o 'mercado' ditam os valores cobrados. Todas admitem o regateio, acredite.
FALTOU EXPERIÊNCIA
O auditor e garanhão, fiscal Luis Magalhães,
delator premiado no caso da corrupção generalizada em São Paulo, foi, digamos,
um ingênuo empolgado demais.
Gostar de sexo é uma qualidade que o Capeta
aprecia, mas gastar demais com mulheres é ser babaca.
Já viajei por vários continentes, sempre para
estar com elas; entretanto, nunca lhes paguei passagem ou presentes caros.
Quando viajamos juntos, cada um pagava sua poltrona na aeronave. Um jantar ou
um presentinho de no máximo 100 dólares foi minha ousadia maior.
Andei com muitas prostitutas (gosto delas),
mas nenhuma me explorou. Sempre gostei
de sexo sem compromisso, e as garotas ‘de programa’ existem para isso mesmo. Algumas
eram lindas, só que não famosas. Não eram capas de revistas.
O homem deveria saber diferenciar entre meninas
de programa e vigaristas. Estas últimas encontram-se, muitas vezes, disfarçadas
de – como se dizia antigamente – meninas de família. Ô se tem.
Acredito que o auditor Luis se enquadra
naquele provérbio que diz “Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”.
Tenho amigos que defendem a teoria de que a maioria dos homens quer dinheiro
para impressionar mulheres – e muitas se deixam impressionar.
Viver bem, com grana para tudo, é o sonho das
pessoas, independente do gênero; mas não se pode negar que o sexo feminino
recebeu, de suas mamães, um treinamento ‘especial’ para alcançar esse objetivo.
Até hoje, em muitos países, moças da mais tenra idade são ‘vendidas’ por seus
próprios pais; não há escolha de candidatos, basta simplesmente que possam
pagar o preço.
De qualquer maneira, nosso herói ‘viveu como
o Diabo gosta’, pelo menos por algum tempo. Cometeu o erro de ir viver com uma
piranha perigosa (loura – tinha que ser) e quase esperta. Faltou-lhe
experiência, mas ele vai ter, agora, muito tempo para pensar nisso.
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