Dessa vez ficou no "quase". Quem pode garantir que na próxima o povo não entrará e, como fazia o Conde Vlad, empalará todos os deputados e senadores?
VIVEMOS UMA CRISE INSTITUCIONAL?
A resposta é uma questão de ponto de vista,
modo de ver as coisas, maneira com que cada pessoa sente os acontecimentos.
O Capeta, pessoalmente, acredita que a crise
existe – mas está, por enquanto, apenas dando voltas em torno do Brasil. Talvez
já tenha colocado seu dedinho aqui dentro, só para sentir a temperatura.
Portanto, eu diria que é uma ameaça, fruto da irresponsabilidade dos 3 poderes.
ESSA CENA VAI SE REPETIR!
A fortuna de cada um – e isso é o que mais
importa, apesar de ser um equívoco, depende do maior ou menor apego ao
dinheiro, ou seja, da ambição pessoal de cada indivíduo que detém uma ‘lasca’
do poder.
O desejo de ter mais é inerente ao ser humano.
Mas, ter mais ‘a qualquer custo’, é um problema de educação, no sentido mais
amplo da palavra. É óbvio que jamais teremos um comportamento ético ideal, pois
cada pessoa está num determinado estágio da evolução. Entretanto, há muito o que
melhorar.
A humanidade não presta, no entanto não custa
entender que uns ‘não prestam’ mais do que outros.
Numa corporação, pode e deve haver opiniões
discordantes. Trata-se de um preceito da democracia que deve ser respeitado. Exceto...
Exceto em casos – muito comuns em nossa sociedade, em que os interesses
pessoais passam à frente do interesse coletivo.
Situações em que – é um fenômeno que ocorre
com frequência nos 3 poderes, festeja-se com “pizzas protelatórias”, casuísmos
disfarçados de boas intenções.
A fase do ‘eu não sabia’, ‘eu não vi nada’,
‘ninguém me contou’, como forma de se eximir de responsabilidades, está se
esgotando. A sociedade está ficando impaciente, inclusive os que votam para se
beneficiar através de candidatos a cargos eletivos.
Chega a ser imoral o périplo que é feito por
ministros e desembargadores, para serem escolhidos e nomeados. Gente, não se
trata da Academia Brasileira de Letras. Trata-se da vida de milhões de pessoas
que ficam sujeitas aos desejos e caprichos de pequenos grupos que detém o poder
de nomear e escolher, sem que haja o menor critério que não seja proteger seus
próprios interesses.
As instituições correm algum perigo? Sim,
correm – mesmo que não seja tão imediato. Quanto tempo teremos para evitar o
pior? Ninguém sabe. Tudo pode acontecer, seja a curto, médio ou longo
prazo.
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