SOBRE AS RECENTES CONDENAÇÕES
A pergunta que alguns fazem é se a prisão dos
condenados foi justa. Claro que foi; minha única dúvida: a dosimetria foi
correta? Não sou jurista, e minhas opiniões correm o risco de ser equivocadas.
Entretanto, há um ‘cheiro’ de injustiça; não
nas condenações, mas na ‘não condenação’ de pessoas que deveriam estar na
cadeia e, por mais que todo mundo saiba que são ladrões, ninguém quis contar
nada para a justiça. Trata-se de bandidos que, apesar de tudo, continuam em
atividade e prejudicando o país.
São eles, Fernando Collor de Mello, José
Sarney & família, Jáder Barbalho, Paulo Salim Maluf & família, José
Roberto Arruda, e tantos outros que não cito por falta absoluta de espaço.
Portanto, é compreensível que uma grande
parcela da população pensante seja vítima do ceticismo normal, e não creia que
“dessa vez é pra valer”.
POLITICAMENTE INCORRETO
Muitas expressões que usamos no nosso dia a
dia são consideradas assim. O Capeta já disse anteriormente, que essa expressão
sequer deveria existir. Mas, considerando sua equivocada existência, cabe-me
perguntar: usar a frase “podre de rico” não seria incorreto? Acho que é uma
generalização perigosa, visto que nem todo rico é podre.
Continuando o meu raciocínio, acredito que
quanto mais rica é uma pessoa, significa que mais crimes foram cometidos –
pequenos ou grandes. É que há fortunas que, mesmo vivendo (honestamente) 200
anos, não daria para uma pessoa acumular, por maior que fosse sua sorte.
Um exemplo disso é: qual o banqueiro que não
rouba seus clientes? Só para citar um que tenho certeza: os donos do Banco Itaú
são safados, muito safados e, porque não dizer, desonestos.
DIÓGENES E LULA
Se a memória não me falha, Diógenes foi o
filósofo que saiu de casa com uma lanterna, a procura de um só inocente. Não encontrou. Sei
que ele viveu algumas centenas de anos antes de Cristo. Seu ato ‘cívico’ foi
considerado cinismo. Mas ele utilizou-se da lanterna para demonstrar que não há
inocentes entre os humanos. O que há são os menos ou mais culpados.
O que tem Lula a ver com Diógenes? Certamente
não é a cultura – talvez a esperteza. Lula pegou a sua lanterna e saiu dizendo
que “nenhum homem, honesto ou desonesto, o preveniu sobre os descalabros
praticados por seu partido. Não encontrou nenhum. Cinicamente falando, isso
quer dizer que ele não tem culpa de nada, era apenas um idiota que não percebia
o que se passava no seu governo.
Aliás, quem costuma se valer do cinismo para
dizer o que pensa, antes de tudo o mais, julga que todos são idiotas. É o caso
do Liz Inaço.
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