Ela é, neste momento, a minha melhor fantasia. Coisa de velho? Sim, velho que sabe das coisas, que conhece os segredos que se escondem atrás de cada olhar, cada sorriso, cada fio de cabelo.
Está difícil começar a escrever sobre ela,
que não sei bem se é menina, mulher, demônio, flor, ou tudo isso junto, num ser
onde a sensualidade transborda sem pedir licença. Nunca notei sua roupa. Para mim, ela sempre estará nua.
Maria Flor não é a mais bonita, nem mesmo
chega a ser linda. Ela é bem mais que todos esses adjetivos reunidos. Para mim,
Maria é a encarnação da sensualidade. Tudo nela é natural, espontâneo.
Pode ser que ela seja mulher de um homem só,
mas isso seria uma injustiça para com todos os outros. Maria flor, na minha
imaginação, é uma espécie de Gabriela, só que melhor que a própria. Feita para
não ter amarras, para ser livre como deve ser a liberdade.
Que mais eu poderia dizer? Creio que ela
desperta em mim “os mais primitivos instintos” (peço perdão pelo plágio). Flor
parece ser a mulher completa, cheia de defeitos, brejeira, sapeca, e fatal. Tudo
indica que a moça foi feita para ser inesquecível – pelo menos para quem teve a
sorte de estar com ela.
Perdê-la? Não se sinta culpado por. Com ela,
ninguém poderá, jamais, ser exclusivo. Nem eterno. Nem dono. Será que tê-la nos
braços é uma bênção ou um castigo? Sim, um doce castigo, pois ela certamente
deixará saudade, muita saudade.
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