RAZÃO E SENSIBILIDADE
Eu poderia escrever uma introdução mais longa
e detalhada. Todavia, considero meus leitores inteligentes, que sabem pensar –
fora o fato do meu espaço em caracteres ser limitado.
Razão e sensibilidade são palavras que não se
parecem, têm significados distintos, mas insistem em andar juntas. São
interdependentes. Creio que o entendimento disso poderia explicar que cada
pessoa pense e reaja de uma maneira, mesmo com semelhanças com as ideias de
outrem.
Isso explicaria, em parte, reações diferentes
em pessoas diferentes para uma mesma ação sofrida – mesmo que ambas
compartilhem a ideia de que tal ato foi justo ou injusto.
Reações se dão de certa maneira ou de outra,
mesmo que em ambos os casos a ação sofrida seja a mesma. Duas crianças não
reagem de forma igual ao receber umas palmadas. Idem para dois maridos traídos
por suas mulheres. Até este ponto, creio estar conseguindo dar meu recado.
Fora esses aspectos, posso lembrar sobre a
moralidade de cada um; já escrevi que moral é uma questão pessoal, geográfica,
e temporal. Os povos e as pessoas evoluem, em doses e ritmos diferentes,
criando essa diferença abissal entre os povos, cujos costumes não compreendemos
e nos são tão misteriosos e causam espanto.
Um assunto que está na ordem do dia é a
violência e as agressões que sofremos por parte de bandidos e policiais. Meu
palpite é que cada um desses dois lados querem apenas ‘se dar bem’. Muitas
vezes esse comportamento é chamado, apropriadamente, selvageria. É tão complexa
e secreta a motivação que nos impulsiona, que, pelo que observo, ainda
levaremos mil anos para estarmos num nível razoável de civilidade.
Mas então... o que podemos fazer? Podemos
fazer muito. Cada problema tem suas raízes, independentes da nossa imperfeição
genética e cultural.
Uma agressão, todo mundo sabe, não
necessariamente precisa ser física. Num único dia podemos contar 86.400
segundos. Pois acredite que, a cada segundo, sofremos agressões – todos nós,
200 milhões de brasileiros.
Somos agredidos por políticos e governantes
que nos furtam, mentem para nós com a cara mais cínica; locupletam-se do nosso
dinheiro que está (está?) sob a guarda de governos que nos traem. Isso é a
maior violência de que somos vítimas.
A justiça não funciona como deveria. A
educação nos é negada. A saúde, essa nem merece comentário. As autoridades,
pagas com nossos impostos escorchantes, acham-se no direito de usufruir de
privilégios de todos os tipos, mesmo que irracionais.
Sempre foi assim, mas não tanto. Agora nossos
governantes ultrapassaram os limites aceitáveis da imoralidade.
O povo que votou no Lula e seu PT, já
percebeu que há uma bomba armada, que poderá – e vai, explodir não se sabe
quando. Esse mesmo povo que votou nesses crápulas, desconfia que foi enganado;
só que é muito doloroso ter que admitir. Estão dando uma última oportunidade
para que parem de nos ‘estuprar’. Mas eles – os governos, não entendem. São
surdos e não escutam. São cegos, nada veem. A festa vai acabar. Amanhã, vai ser
outro dia.
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