Nosso cérebro é igual a todos. O que muda é a comunicação das terminações nervosas entre si, que determinam se você vai agir como um idiota ou como alguém com bom senso. Tentar entender como funciona, é diferente de saber.
MEU CÉREBRO FUNCIONA BEM, OBRIGADO!
O seu também, mesmo que de outra ‘maneira’. O
melhor é somos diferentes, não exatamente no plano físico – onde temos as
mesmas peças, que funcionam de um jeito único, só nosso, individual e
intransferível.
Exceto um aleijado, que nasceu sem os braços
ou sem as pernas, somos feitos da mesma matéria, eu e você. Essa história de
que Fulano tem um parafuso a mais ou a menos é conversa. Temos todos os
parafusos que qualquer um tem.
Mesmo os gêmeos considerados idênticos são
diferentes, por dentro e por fora. Esses são mais assemelhados, apenas isso.
Cada construção de um ser é única, mesmo que a ‘fábrica’ seja a mesma. O
segredo está na forma como os componentes se misturam – mas isso vai continuar
sendo o maior segredo. Cada descoberta feita por cientistas só faz abrir portas
para outras dúvidas.
A cada passo dado à frente pela ciência, ficamos
cada vez mais distantes de saber tudo. Nossa máquina é perfeita, mas pode ser
sempre melhorada, aperfeiçoada. Somos mesmo uma contradição.
Você pensa que um psicopata ou um que só pensa 'naquilo' é um ser anormal?
Está equivocado quem acredita nisso. Pelo fato de eles não sentirem as coisas
como a maioria sente ou aceita, não significa que foram mal feitos. Como eu
disse no parágrafo acima, a diferença está na mistura, não na matéria-prima.
Claro que acontece de uma peça ficar
desgastada; precisamos substituí-la, se isso for possível. Ou tratá-la para que
volte a funcionar como deveria. Somos uma máquina, esqueceu?
É óbvio que precisamos ter regras de conduta.
Sem elas, viveríamos numa grande desordem social. Essas regras, no entanto, só
servem para que o trem não descarrile. Na intimidade, no entanto, costumamos
não aceitar muitas coisas. Nunca vi duas mulheres que tivessem, na cama, o
mesmo comportamento. Isso não quer dizer que só uma era normal.
Nessa linha de raciocínio, excetuando aqueles
que nascem sem uma parte física – um pedacinho do cérebro, por exemplo -, somos
todos normais dentro do que consideramos anormalidades. Consideramos nos
outros, bem entendido.
Se, depois de ler este texto, você continua
sem entender como são os humanos, você não está só: eu também não compreendo e nem
estou interessado. Aceite cada um como cada um é, ou afaste-se dos que lhe são
insuportavelmente desagradáveis.
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