NÃO PEÇA OPINIÃO

Não duvide dessa afirmação. Ela está carregada de verdades. Não perca seu tempo com quem não merece.

 

 

 

  PEDIR OPINIÃO? NÃO DÁ.

 

  Quem não gostaria de pedir, vez ou outra, uma opinião sobre um texto que escreve? Já fiz muito isso – não faço mais. Raramente acontece de alguém ser sincero, mas nem isso ajuda. “Como não?” – Você pode perguntar. É que mesmo ouvindo uma crítica honesta – favorável ou não, dá para perceber se a pessoa entendeu de fato o texto. Como não mais peço que façam essa gentileza, surpreendo-me quando alguém, por conta própria, decide se manifestar além do “gostei ou não gostei”.

 

  Educadores batem sempre na mesma tecla: o brasileiro não sabe interpretar textos.

  Mesmo alguns, melhor dizer: muitos, com curso superior e tudo, até mesmo com pós-graduação, não entendem o que foi dito ou escrito. Brasileiro não sabe ler, ignora vírgulas e outros sinais, e possui um raciocínio fraco.

 

  Não tenho sofrido críticas, mas recentemente arrasaram com meu texto “E se Jesus a tivesse conhecido?” – publicado em 21/11/2013. O texto era sobre Cleópatra, que, para quem ainda não sabe (estou um pouco irritado), foi rainha do Egito, nascida e morta antes de Cristo.

  Na blague que fiz (a propósito, blague é a mesma coisa que pilhéria), considerei a hipótese de que a minha Cleópatra tivesse conhecido Jesus. Todos sabemos que a rainha era muito poderosa e rica, além de, como mulher, ser irresistível – fosse por sua beleza ou sensualidade. Ainda tive o cuidado de mencionar que ela quase destruiu o império romano, dividindo-o. Mostrei, portanto, como uma aparentemente frágil criatura pode possuir esse imenso poder.  

 

  Pois bem, recebi uma crítica chamando meu texto de, pasmem, “machista”. Uma crítica não solicitada, mas, ainda assim, demonstrando que quem a fez não sabe o que é ser machista. Creio ter sido até muito feminista.

  Peço, portanto, que só escrevam quando tiverem certeza do que estão dizendo. Se meu escrito for ruim, eu reconhecerei, acredite. Mas não digam bobagens.

 

 Sei que escrevo razoavelmente bem, sem receber opiniões bobas. Sei pelo enorme aumento do número de leitores. Em pouco mais de 1 ano, o crescimento do blog foi de mais de 800%.