Liberdade é um tema controverso. Cada um tem uma ideia do que significa ser livre. Mas há alguns pontos em que consegue-se a unanimidade.
VOCÊ SE SENTE LIVRE?
Creio que o mais próximo de ‘ser livre’
que alguém pode alcançar é ser 99% livre. Mas alguém pode definir o que é
liberdade? Há respostas bobas e respostas inteligentes para a pergunta – o que
não há é uma resposta definitiva. Tendo a achar que cada indivíduo tem sua
própria ideia sobre o assunto, ou melhor, sua própria necessidade. Para alguns,
morar só é o bastante. Mas há quem não goste de estar só. Para estes, liberdade
pode ser qualquer outra coisa.
Vamos pensar juntos? Para alguns homens, o
ideal seria se, mesmo casado, pudesse chegar a casa, sozinho, qualquer hora da
madrugada. A mesma possibilidade não empolga o sujeito que gosta de dormir cedo
e não se sente atraído pela vida noturna.
Pelo menos eu cheguei à conclusão de que
sentir-se livre é uma questão que varia de pessoa para pessoa. Traduzindo: se
somos 7 bilhões de terráqueos, teremos 7 bilhões de conceitos e definições
diferentes sobre o tema.
É óbvio que há detalhes que são
praticamente comuns a todos, como decidir a hora de dormir ou comer, sair ou
ficar em casa assistindo um filme. Acredito que esses ‘pequenos’ detalhes são
unanimidade em qualquer entendimento sobre a liberdade absoluta – ou quase.
“Só faço o que eu quero, se quero, e
quando quero!” não existe. É utopia. Tenho uma ideia de como dizer mais ou
menos isso com mais realismo e pé no chão. Que tal “Não faço tudo o que quero,
mas só faço o que quero!”? Assim mesmo, não é uma definição definitiva. Ir ao
dentista é algo que ninguém gosta de fazer – seja pelo incômodo ou pelo preço
que os dentistas cobram. Até por que para isso é preciso marcar hora – mas só
você é obrigado a ser pontual. Dentistas são desagradáveis.
Eu me considero 93,5% livre. Como cheguei
a esse percentual? É que sou ‘livre’ para arbitrar o número que eu quiser, com
a vantagem de não poder ser contestado. Algumas possibilidades me fazem sentir
livre em 93,5% do tempo. Adoro morar só, e apesar de ter familiares como
vizinhos – nada é perfeito –, tenho 93,5% do meu tempo para não ter que falar
com ninguém. Familiares gostam de contrariar o que você pensa ou sente.
Danem-se!
Durmo quando o sono bate, e acordo quando
o sono se vai. Só atendo o telefone quando estou ‘com saco’, e saio de repente
porque me deu vontade de comer alguma coisa que não tem em casa. Odeio ouvir
alguém dizer que estou fumando muito; quando o fazem, sou ácido na resposta. Uma
coisa que prezo muito é não ter que agradar quem quer que seja por motivo
algum. Aprendi a viver bem sem muito dinheiro – isso talvez seja o meu grande
segredo. Ah, liberdade de pensar e dizer o que queremos – mesmo que precisemos
escolher as palavras -, é fundamental. Liberdade é não sentir medo.
Agora o mais importante é que não tenho mulher. Mulheres são gostosas de saborear, mas difíceis de conviver. Não sabem conversar e gostam de ter razão sempre. Vivem para discutir o sexo dos anjos.
Na minha idade o nível de testosterona é mais baixo, e, quando sinto desejo, vou atrás da 'perseguida'. Quando chegar o dia em que o desejo desaparecer completamente, não me restará uma velha chata que vai me obrigar a ouvir o blá, blá, blá dela.
Agora o mais importante é que não tenho mulher. Mulheres são gostosas de saborear, mas difíceis de conviver. Não sabem conversar e gostam de ter razão sempre. Vivem para discutir o sexo dos anjos.
Na minha idade o nível de testosterona é mais baixo, e, quando sinto desejo, vou atrás da 'perseguida'. Quando chegar o dia em que o desejo desaparecer completamente, não me restará uma velha chata que vai me obrigar a ouvir o blá, blá, blá dela.
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