sexta-feira, maio 31, 2013

DUAS QUESTÕES PARA PENSAR

Joel Santana é a exceção entre os brasileiros. Por isso ele conseguiu ser poliglota. Pensando bem, não é pra qualquer um. Viva o Joel.
     FALANDO OUTRO IDIOMA
 
     Posso estar errado, mas não totalmente. Observei que estrangeiros têm, pelo menos aparentemente, mais facilidade para aprender a falar outros idiomas. Prestei muita atenção e percebi que quase todos os que aprenderam o português não pronunciam as palavras com perfeição; pior, têm uma pronúncia péssima. Mas isso não os impede de se comunicar e trabalhar no Brasil, falando o nosso idioma e até tiram vantagem dos erros de linguagem.
 
     Brasileiro é diferente. Esse gosta de fazer bonito. Preocupa-se mais em dar um nó na própria língua e pronunciar igualzinho o povo nativo de onde quer que seja, do que saber o que diz e se fazer entender. Nunca vi um americano pronunciar nossas palavras sem ‘aquele sotaque engraçado’. Eles não estão nem aí para esse detalhe. Claude Troigros, o Chef francês , tem até um programa de televisão no Brasil, fala gozado mas se comunica bem. E olha que ele já está ente nós faz tempo.
 
     Então vamos combinar que o brasileiro é um idiota. Essa preocupação enorme com a pronúncia trava um pouco o aprendizado. O pior é que se um brasileiro fala alguma coisa em inglês sem a pronúncia perfeita, sempre haverá um otário para rir dele. Um otário nativo, é claro. Até parece que, no nosso imenso país, todas as regiões falam o mesmo português, e as pronúncias são iguais.
 
 
 
 
 
Mudanças sempre assustam os empregados. Muitas vezes é mudança para melhor.
 
 
     A EMPRESA MUDOU DE DONO
 
     Não importa o tamanho, mas o pânico se estabelece. Maus pensamentos e boatos sem o menor sentido proliferam como uma endemia. Os preocupados serão os primeiros a ir pra rua. Eles transmitem insegurança aos demais. Muitas vezes o terror se instala.
 
     O fenômeno ocorre quando apenas o síndico de um edifício pequeno muda, ou no pequeno mercadinho com menos de 20 funcionários que foi vendido. Também acontece nas grandes empresas, com a única diferença visível sendo o número maior de desesperados. Parece que todos perderam a confiança no próprio ‘taco’.
 
     Funcionários do antigo patrão promovem reuniões para avaliar os riscos de cada um, como se isso fosse possível. Nem passa pela cabeça deles que, para o novo dono, o melhor é manter o maior número de empregados antigos. Melhor e mais barato.  A atitude mais recomendada nessas horas é manter a tranquilidade e procurar colaborar com a nova administração, mostrando que você é capaz.  O medo é compreensível naqueles que eram apenas ‘afilhados’, protegidos, ou sem muita qualificação profissional.
     Mudanças, sempre houve e sempre haverá. Demissões idem.
 

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