sábado, maio 25, 2013

INCRÍVEL, PORÉM VERDADEIRO!

Vivemos num país surrealista, onde o absurdo não é considerado absurdo. É o mundo da fantasia de Liz Inaço da Sirva e seus asseclas.
 
 
     INACREDITÁVEL
 
     Apesar de verdadeira, a notícia não deixa de ser incrível. A posse de Renan Calheiros na presidência da república mais parece um pesadelo, mesmo que seja por apenas um dia. Não é que ele seja pior do que os outros que poderiam, antes dele, ocupar o lugar vago pelo turismo presidencial. Se uma guerrilheira e um semianalfabeto já foram eleitos, um corrupto forçado a renunciar à presidência do senado federal também pode.
 
     Pode pelas leis brasileiras sobre as quais escrevi ontem sob o título “As Leis dos Sapos”. Esse indivíduo não poderia sequer ser senador, muito menos presidente do senado.  Este é mesmo um país de merda, com um povo que não consegue nem impedir que um homofóbico e racista seja presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara federal.
     Um governo sem moral, que distribuía dinheiro para a ONG do pastor Marcos pereira, atualmente na cadeia por estupros e assassinatos. Para ser brasileiro é preciso ter ‘sangue de barata’. Lula é um exemplo perfeito da nossa brasilidade: Não ouve, não vê e não fala.
 
     Tudo tem um limite, ou deveria ter. Mas a moral que nos deveria guiar é contraditória, incoerente, ilógica. É imoral e amoral. E pensar que aceitando o que ocorre debaixo dos nossos narizes, tornamo-nos cúmplices desses absurdos, no mínimo por omissão.
 
     Somos um povo acomodado, ignorante, iletrado e sem instrução.  Somos enganados facilmente por qualquer oportunista que nos dê uma esmola. Não conseguimos sequer pôr na cadeia os criminosos condenados pela mais alta corte de justiça do país. Enquanto isso, advogados de defesa e acusação enchem os bolsos, as meias e as cuecas com dinheiro desonesto, pois grande parte dos processos estão ganhos ou perdidos por antecipação. Um exemplo? O Caso do diretor de redação do jornal O Estado de São Paulo, que assassinou a namorada na presença de testemunhas e pôde se defender durante onze anos em liberdade.   

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