DUAS OU TRÊS CHANCES
Elio Gaspari deu uma
excelente sugestão para o problema da maioridade penal dos menores infratores.
Basta copiar o modelo americano para esses casos. É que os meninos do Brasil
estão cometendo crimes de gente grande. Pior, são meliantes reincidentes em 80%
dos casos.
MULHER EXPERIENTE
Ela (a tal do título desta
nota) disse no meu ouvido enquanto tentava limpar, com a língua, um pouco de
sorvete que me lambuzou: “Não confio em homem que usa gravata borboleta,
suspensórios, aquele coletinho ridículo sobre a camisa esporte, e calças justas
demais”. Eu até ia perguntar o motivo, mas não tive tempo.
GUERRA SEM FIM
Clarindo Benevides, o meu
amigo ébrio, com ares de Cassandra, sentenciou: “As guerras entre árabes,
muçulmanos, palestinos e judeus só terminarão quando um cometa enorme cair
sobre esses dois povos, dizimando-os”. Pode até ser verdade, mas isso nunca vai
acontecer. Um mundo sem guerras não depende somente desses dois povos. Acima de
tudo seria fundamental que as religiões fossem todas abolidas, já que em nome
delas é que se mata. Sempre foi assim. “Em nome delas” não significa que elas
são a motivação real – que é a ganância, a ambição desmedida. Resumindo: O
grande motivo dos desentendimentos é que “a grama do vizinho é sempre mais
verde”.
PREÇOS ALTOS?
Meu amigo Pascácio parece
idiota, mas seu raciocínio tem certa lógica: acredita que a culpa é do
consumidor. Ele argumenta que as pessoas compram o que não necessitam, por
impulso ou para se exibir. A elevação do consumo faz os preços subirem. É a lei
da oferta e procura. Uma mesa de centro, simples, desenhada por mim, custaria
200 reais; assinada por um designer famoso custará, a mesma mesa, dez vezes
mais. Nem sempre o mais caro é o mais bonito ou o melhor. Se você comprar
apenas e somente o que precisa de fato, as empresas ficarão apavoradas e os
preços baixarão.
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