sexta-feira, maio 03, 2013

PREVIDÊNCIA SEM TRANSPARÊNCIA

Não somos todos iguais perante a lei? Então por que a discrepância? Nos países onde a vergonha existe, autoridades parlamentares não recebem auxílio para tudo: aluguel, gasolina, passagens de avião, correios, paletó, sem falar do tempo em que permanecem no cargo - muito menor do que um trabalhador comum. Entenda-se por comum "o que trabalha mais tempo e ganha menos". 



    PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
    Há algo de muito estranho ou podre no reino da ‘Dilmamarca’. Pessoas dizem que o déficit da previdência é enorme; outros afirmam que não há déficit algum; fora os que garantem que o déficit existe, porém infinitamente menor do que o governo diz, para dar a desculpa de não conceder aumentos para os velhos e doentes.
 
    Para dissipar as dúvidas de cada um, o mais indicado seria a transparência total, como manda a lei. Precisamos saber as origens dos recursos, mensalmente, e quanto cada tipo de benefício custa ao erário.
 
    Por exemplo: Quanto a previdência paga para quem nunca contribuiu? Quanto paga para presidiários que deveriam estar trabalhando? Quanto gasta com pessoal – por categoria? Quanto os funcionários públicos contribuem e quanto o governo (nós) paga, em percentual do salário? Com quanto contribuem os autônomos? Quanto custa a licença maternidade? Vamos comparar o custo dos aposentados do INSS com os do serviço público. Sem falar que não há explicação que justifique um garçom, um ascensorista ou um motorista do senado que  ganham 15 mil reais de salário.
 
    Além disso, deveria haver regras simplificadas que permitissem quem sabe fazer contas de calcular sua eventual aposentadoria. Ficamos à mercê de idiotas e imbecis, que cometem “enganos” contra nós com muita frequência. Nesses casos, a discussão vai longe, e nem sempre é honesta. O aposentado deveria não precisar, nunca, de advogados e contadores para saber calcular e cobrar o que lhe é devido.
 
    Transparência é a palavra que todos devemos cobrar, para evitar que os safados fiquem dizendo que custamos mais do que custamos.

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