PREVIDÊNCIA SOCIAL
Há algo de muito estranho ou podre no reino da
‘Dilmamarca’. Pessoas dizem que o déficit da previdência é enorme; outros
afirmam que não há déficit algum; fora os que garantem que o déficit existe,
porém infinitamente menor do que o governo diz, para dar a desculpa de não
conceder aumentos para os velhos e doentes.
Para dissipar as dúvidas de cada um, o mais
indicado seria a transparência total, como manda a lei. Precisamos saber as origens
dos recursos, mensalmente, e quanto cada tipo de benefício custa ao erário.
Por exemplo: Quanto a previdência paga para
quem nunca contribuiu? Quanto paga para presidiários que deveriam estar
trabalhando? Quanto gasta com pessoal – por categoria? Quanto os funcionários
públicos contribuem e quanto o governo (nós) paga, em percentual do salário?
Com quanto contribuem os autônomos? Quanto custa a licença maternidade? Vamos
comparar o custo dos aposentados do INSS com os do serviço público. Sem falar
que não há explicação que justifique um garçom, um ascensorista ou um motorista
do senado que ganham 15 mil reais de
salário.
Além disso, deveria haver regras
simplificadas que permitissem quem sabe fazer contas de calcular sua eventual
aposentadoria. Ficamos à mercê de idiotas e imbecis, que cometem “enganos”
contra nós com muita frequência. Nesses casos, a discussão vai longe, e nem
sempre é honesta. O aposentado deveria não precisar, nunca, de advogados e
contadores para saber calcular e cobrar o que lhe é devido.
Transparência é
a palavra que todos devemos cobrar, para evitar que os safados fiquem dizendo
que custamos mais do que custamos.
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