Taí a foto de uma bela mulher. Eu adoraria ficar com ela. Alguns podem achar que a moça está acima do peso. Que peso, eu pergunto? Você agora virou balança? Trabalha para o INMETRO? Pó pegar que vale à pena.
E POR FALAR EM AMOR...
Se você for do tipo que acredita que só
amamos apenas uma vez na vida, ou se acredita que essa ‘grande oportunidade’ de
ser feliz acontece no máximo duas ou três vezes durante a sua existência, ou
se... Deixa pra lá. Não importa, você está errado. O que conhecemos como sendo
amor não passa de uma paixão efêmera, que independe de beleza, temperamento,
educação, cultura, instrução, ou qualquer coisa parecida.
Dessa paixão, após algum tempo (cada caso
é um caso) restará, se restar, uma relação de amizade e confiança. Ficar juntos
até ‘o fim’ é o máximo de negativo em tempos de estímulo a elevação da auto
estima. É o mesmo que desistir de sair em busca de alguém mais, digamos,
excitante. É uma opção que os desmotivados escolhem para terminar seus dias.
Até hoje ninguém descobriu o que provoca o
tesão nas pessoas. Nem vai descobrir, pois cada ser vivo tem razões que nem o
próprio sabe explicar. É a voz? É o pé? São as pernas? Muitas vezes é apenas o
‘desafio’ de tentar um relacionamento aparentemente inalcançável. Quantos
homens e mulheres lutam para tirar de um casamento uma pessoa, sem perceber que
nem era tão difícil – e o parceiro do coração sequestrado agradece, de todo o
coração, ter-se livrado do cônjuge. Só depois você vai perceber que todos os
parceiros e parceiras são iguais – depois de passado um tempo. A descoberta de
que você fez ‘merda’ é o preço do seu voluntarismo. É a conta que a vida cobra por aquelas
transas sensacionais do início da relação.
Lembro-me de ter lido, alguns anos atrás,
uma crônica da Danuza Leão que dizia ser a felicidade incompatível com o juízo.
Quem tem juízo não pode ser feliz. Na minha juventude, convivi com um primo que
era um perfeito cafajeste. Atrevido, cara-de-pau, descarado, irresponsável, ganhava
sempre a mulher que eu queria – ele chegava primeiro aos finalmentes. Isso
corrobora a tese de que ‘mulher gosta de cafajeste’. Os moralistas podem até
discordar, mas mulher gosta mesmo é de imoralidade. Não é sem motivo que o
maior sucesso editorial do ano seja um livro chamado “Cinquenta Tons de Cinza”,
escrito para leitoras ávidas por sensações novas e condenadas pelo puritanismo
hipócrita.
Amor é coisa de poeta. Os seres humanos
são todos egoístas, que amam apenas quando sentem tesão, ou seja, enquanto seus
próprios desejos estão sendo saciados. Morto o desejo, morre o tal amor.
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