Alguém duvida que essa é uma foto que nos dá uma pálida ideia de como estaremos no 4º milênio? É que aqui no Brasil as coisas demoram a mudar - quando mudam.
MARCO ANTÔNIO VILLA NO PROGRAMA DO JÔ
Mestre em sociologia e doutor em história
social, foi o entrevistado desta madrugada no Programa do Jô.
O apresentador do programa, para variar, foi
infeliz em suas interrupções e os telespectadores mereciam um programa inteiro
só para o professor Marco. Mas o Jô Soares não suporta que alguém brilhe mais
que ele próprio. Sempre interrompe o convidado quando não devia.
Aliás, é bom que seja dito (estou-me
repetindo) que o senhor Jô é um ótimo comediante cujo humor não se renova.
Continua querendo ser mais importante que o entrevistado. Quanto à cultura,
tenho muitas dúvidas; Jô é bem informado – não podia ser diferente - e conta
com uma assessoria nota 10, que ‘sopra’ em seu ouvido sempre que ele começa a
dizer alguma bobagem – coisa corriqueira em seu programa.
Jô Soares é um escritor medíocre, mas que
“se acha”. Perdoem a linguagem coloquial, mas é o estilo adotado pelo Capeta.
Bem que ele tentou entrar para a ABL, e andou até sendo apadrinhado pelo
Arnaldo Niskier.
O professor doutor Marco Antônio Villa não é
‘honoris causa’. É doutor mesmo, de verdade, autêntico. Sua fala não é
rebuscada e sua oratória é límpida, deliciosa de se ouvir. Merecia mais
respeito. E tempo.
Detonou o Supremo Tribunal Federal, não
apenas na sua composição atual, mas por suas atuações através da história.
Detonou a vergonhosa escolha do incompetente ministro Dias Toffoli.
Detonou o argumento de que a justiça deve
ignorar as ruas, como disse o ministro Celso de Mello. Mostrou que são as ruas
que melhoram o país.
Quero acrescentar que o vergonhosamente
eleito senador Fernando Collor de Melo escapou da condenação graças à
incompetência do supremo que o julgou. Incompetência ou má-fé? Por causa do STF
temos esse safado no senado federal. Esse e muitos outros.
Felizmente o julgamento dos ladrões e
quadrilheiros está sendo televisionado. Assim podemos constatar e ter a certeza
de que estamos em mãos erradas. Onde já se viu o Chefe da Quadrilha ter uma
pena menor do que o agente financeiro – escolhido por ele, diga-se – das
bandalheiras.
AINDA FALTA MUITO PARA ESTE SER UM PAÍS
SÉRIO!
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