Observe que não há unanimidade nem quanto à identidade de Deus. São duas pessoas com crenças diferentes, ambas absurdamente equivocadas.
O MUNDO PODIA SER PIOR
O mundo está enlouquecido. Sempre esteve, em
qualquer tempo passado, no presente, e estará no futuro. Se você estranha o que
digo, significa que louco é você, ou o caro leitor não conhece nada da História
da Humanidade.
A explicação? Elementar: não existem dois
indivíduos iguais, mesmo com a Terra abrigando 7 bilhões de seres humanos.
Nossa mente é como a impressão digital – com a diferença que a mente ainda não
pode ser ‘fotografada’. Há pessoas que se parecem (nem falo fisicamente), seja
na educação ou no modo de pensar. Ainda assim, são ‘milhões’ as diferenças
entre cada pessoa viva. Quando existe algumas semelhanças, essas não passam de
gotas dágua no oceano íntimo de cada um de nós.
Repare que a simples (?) causa que desperta
nosso desejo é diferente. Uns gostam dos pés, outros de mais ou menos carne, e
ainda os que são vidrados na conquista do impossível. Pense que cada ser tem um
modo único de ver o mesmo ‘objeto’. Ora, se somos tão dessemelhantes, seja no
julgamento ou no gosto, e detestamos ter que mudar de ideia sobre qualquer assunto,
nunca haverá dois pensamentos completamente iguais.
Se um Júri Popular decidir por unanimidade a
culpa ou a inocência de um réu, não significa que os motivos da condenação
foram os mesmos. Explico: Os jurados decidiram a mesma coisa, mas por razões
diferentes. Sempre. Um deixou-se levar por provas não provadas, outro por ter
flagrado um sorriso cínico ou malicioso na face do réu, e ainda o que sentiu
empatia ou antipatia por ele, e até mesmo, acredite, o que tenha acreditado que
o juiz estava ‘tomando partido’ e resolveu fazer a ‘sua’ justiça, contrariando
o meritíssimo. Decisão unânime não quer dizer pensamento unânime.
Por essa pequena exposição de argumentos
feitas neste texto, podemos considerar que o mundo deveria – ou poderia - ser
mais louco do que é. Agir diferente do que determinam as leis não nos condena,
pelo menos moralmente, ao repúdio da sociedade. O que deseja ‘papar’ a cunhada
gostosa, não é necessariamente um devasso. Muitas vezes a cunhada é quem quer –
ou o organismo do cara produz testosterona em excesso. Que culpa ele tem se
isso ocorre?
É preciso tirarmos da cabeça a ideia de que
irmãos têm que gostar de irmãos e a fidelidade é um predicado moral.
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