Esse sujeito consegue ser irritante. Para os que não tiveram infância, o nome dele é Gastão. Ele tem muita sorte, e não vive fazendo simpatias para se dar bem. A sorte só aparece quando tem vontade; não adianta chamá-la. Para ter alguma sorte, primeiro é preciso não ser burro.
O SORTEADO
Luiz Fux
foi escolhido - pela sorte, ou teria sido escolha do azar? – para ser o relator
dessa segunda rodada ridícula do julgamento do ‘mensalão’. Depende do lado que
se esteja. Para quem acredita que lugar de condenado é na cadeia, os
mensaleiros estão ‘fux didos’.
OS
POLÍTICOS SÃO TODOS IGUAIS
Vou
explicar: 50% dos candidatos a cargos eletivos já estão com a intenção de
enriquecer, o que significa que os outros 50% pretendem ser honestos. Então,
você pergunta, por que dizem que nenhum político presta? Levei um bom tempo
para compreender. Seguinte: os 50% que entram com a intenção de fazer um bom
trabalho, com sincera honestidade de propósitos, simplesmente “mudam de ideia”,
e os que entram pensando em enriquecer, não mudam.
SOMOS
APRESSADOS DEMAIS
O povo brasileiro
é muito apressado. Queremos consertar o país em poucos anos – 10, no máximo. No
nosso caso específico, temos que ser pacientes; vai levar, pelo menos, uns 100
anos. A roubalheira está muito arraigada na nossa formação cultural.
ALIÁS...
Mark Twain
nasceu nos EUA, em 1835. Foi pensador e escritor, dos melhores. É dele a frase “Quem
é pessimista antes dos 48 anos, sabe demais; quem é otimista depois, sabe de
menos”. Se ele estiver certo, eu também estou; não acredito nas pessoas nem nas
instituições, muito menos na justiça; essa, se aconteceu, foi por acaso.
SORTE É O
QUÊ?
Uma pessoa
amiga pediu-me para dar um exemplo de ‘sorte’, do qual eu tenha sido
testemunha. Respondi sem pestanejar: sorte é dizer não a um amigo que lhe pede
dinheiro emprestado; provavelmente você perderá um dos dois, o amigo ou o
dinheiro – correndo sério risco de perder ambos. Tem sorte o sujeito que
aprendeu a dizer NÃO.
NOVOS
CAMINHOS
Há uma
corrente de pensamento que afirma que breve (em termos históricos), deixaremos
de ser uma sociedade voltada para o consumo. O ato de ‘comprar’, lentamente
deixará de ser uma satisfação em si.
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