sexta-feira, setembro 20, 2013

A SORTE (DOS OUTROS) É IRRITANTE!

Esse sujeito consegue ser irritante. Para os que não tiveram infância, o nome dele é Gastão. Ele tem muita sorte, e não vive fazendo simpatias para se dar bem. A sorte só aparece quando tem vontade; não adianta chamá-la. Para ter alguma sorte, primeiro é preciso não ser burro.
 
 
O SORTEADO
Luiz Fux foi escolhido - pela sorte, ou teria sido escolha do azar? – para ser o relator dessa segunda rodada ridícula do julgamento do ‘mensalão’. Depende do lado que se esteja. Para quem acredita que lugar de condenado é na cadeia, os mensaleiros estão ‘fux didos’.
 
OS POLÍTICOS SÃO TODOS IGUAIS
Vou explicar: 50% dos candidatos a cargos eletivos já estão com a intenção de enriquecer, o que significa que os outros 50% pretendem ser honestos. Então, você pergunta, por que dizem que nenhum político presta? Levei um bom tempo para compreender. Seguinte: os 50% que entram com a intenção de fazer um bom trabalho, com sincera honestidade de propósitos, simplesmente “mudam de ideia”, e os que entram pensando em enriquecer, não mudam.
 
SOMOS APRESSADOS DEMAIS
O povo brasileiro é muito apressado. Queremos consertar o país em poucos anos – 10, no máximo. No nosso caso específico, temos que ser pacientes; vai levar, pelo menos, uns 100 anos. A roubalheira está muito arraigada na nossa formação cultural.
 
ALIÁS...
Mark Twain nasceu nos EUA, em 1835. Foi pensador e escritor, dos melhores. É dele a frase “Quem é pessimista antes dos 48 anos, sabe demais; quem é otimista depois, sabe de menos”. Se ele estiver certo, eu também estou; não acredito nas pessoas nem nas instituições, muito menos na justiça; essa, se aconteceu, foi por acaso.
 
SORTE É O QUÊ?
Uma pessoa amiga pediu-me para dar um exemplo de ‘sorte’, do qual eu tenha sido testemunha. Respondi sem pestanejar: sorte é dizer não a um amigo que lhe pede dinheiro emprestado; provavelmente você perderá um dos dois, o amigo ou o dinheiro – correndo sério risco de perder ambos. Tem sorte o sujeito que aprendeu a dizer NÃO.
 
NOVOS CAMINHOS
Há uma corrente de pensamento que afirma que breve (em termos históricos), deixaremos de ser uma sociedade voltada para o consumo. O ato de ‘comprar’, lentamente deixará de ser uma satisfação em si.
 


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