Esse sujeito que aparece na foto ao lado beijando o Lula é irmão do ministro Dias Toffoli, que acabara de ser confirmado para o Supremo Tribunal Federal. Chega a ser imoral a falta de vergonha e subserviência descarada.
A ÉTICA SAIU DE MODA?
Pensando bem, acho que ela (a ética) nunca
esteve com essa bola toda. Mas antigamente, havia, pelo menos, a preocupação de
alguns antiéticos ‘parecerem’ éticos. Era uma fantasia para causar boa
impressão.
Ao menos era um sinal de que a moral
condenava determinadas atitudes.
Hoje tudo mudou. A falta de vergonha está na
moda, e ninguém mais procura disfarçar, aparentar ser melhor do que é. Não vai
demorar para ética ser uma palavra em desuso. Capaz até de sair do dicionário.
Desde o início da ação penal 470 (o
mensalão), dois membros do Supremos Tribunal Federal destacaram-se pela falta
de ética: Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
O primeiro nunca escondeu sua amizade com a
família do ex-presidente Lula, particularmente com d. Marisa Letícia, que tanto
lutou pela sua nomeação.
O segundo, teve um comportamento ainda pior:
Trabalhou para quem seria julgado, foi advogado do PT, e mais algumas
coisinhas.
O papel de ambos deveria ter sido declararem
suspeição e nem participar do julgamento. O ministro Dias Toffoli sequer tem
competência para ser juiz de primeira instância - tentou diversas vezes e foi
reprovado.
A impressão que ficou é que esse julgamento
foi uma farsa. O ‘decano’ iludiu a todos. O supremo deixa a sensação de que é
um tribunal político. Vários juízes dessa corte, em diversas ocasiões,
declararam-se impedidos de votar por suas relações de amizade com os réus ou
seus familiares.
A revista Veja deixou muito claro que o PT
do Lula não pode deixar o Zé Dirceu ser condenado. Ele, segundo a revista,
chantageia o ex-presidente, que tem o rabo preso e deveria ser também réu. A
sobrevivência de um é a sobrevivência do outro.
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