Como dá pra perceber, nada é tão mau quanto parece. A sabedoria consiste em tirar proveito de tudo. Toda moeda tem dois lados: o 'ruim' e o 'pior'.
Primeiramente, é a palavra da moda. O
dicionário nos diz que é a “condição de quem tem a vida íntima, os assuntos e
os afazeres preservados”. Tá bom, isso é uma definição que, como todas as
definições, deixa a desejar.
É raro que uma pessoa queira a privacidade
absoluta. Há quem deseje que sua vida íntima seja preservada, mas que sua vida
profissional seja badalada – isso é muito comum. Não posso deixar de citar os
que preferem ter sua vida íntima exposta, por uma questão de exibicionismo e
autoafirmação que ‘Freud explica’. Os que evitam falar da sua atividade
profissional é por que, em geral, têm algo a esconder, de bom ou de ruim.
O que estou tentando mostrar é que raramente
alguém quer a privacidade completa, total. Até por que ela não existe, exceto
se alguém for viver, como diz a música, “onde não mora ninguém” – pode ser no
meio da selva ou numa ilha deserta. Privacidade total é utopia, se você vive em
uma comunidade, grande ou pequena. Quanto menor, pior.
Se há uma especialidade congênita do ser
humano, é a bisbilhotice. Não adianta tentar negar, pois você não é exceção.
Nem toda bisbilhotice vira fofoca, mas toda fofoca tem sua origem na
bisbilhotice.
Existem diversas razões que motivam nosso
interesse sobre a vida alheia, que transcendem a simples curiosidade. Pode ser
para tirar alguma vantagem, servir-nos como parâmetro de comportamento, além de
vários tipos de crimes que pretendemos cometer. Ou não.
Obama foi flagrado espionando tudo e todos.
Nações estão preocupadas. Pessoas também. Alguns hipocritamente indignados,
como se não fizessem o mesmo. O problema é que faz mais e melhor quem pode.
Obama pode. Os americanos possuem o mais poderoso exército do planeta. Obama só
está chateado por ter ficado evidente que ele não é o ‘bom menino’ que todos
pensavam.
Você está preocupado com isso? Eu não estou.
Os sites que visito, em geral, são para pesquisas que utilizo em meus textos.
Não faço transações tenebrosas, nem pratico o ilícito. Não sou pedófilo. Pelo
telefone, falo regularmente com amigos e amigas – algumas vezes com
prostitutas, de quem sou um eterno adimirador. Não é pecado, até por que sou
Ateu, convicto e juramentado. Ah, quase esqueci de contar: não devo um tostão a
quem quer que seja. Evidentemente não propago tudo o que faço, até por não
interessar a ninguém. Mas também não me envergonho de nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário