FELIPE MASSA
O corredor de
fórmula1 está ficando cada dia mais parecido com seu ex-colega Rubinho
Barrichello. Não fisicamente, é claro, mas em dois outros aspectos. As
desculpas começam a soar de formas análogas, e a colocação obtida em cada
corrida também se assemelha. A sensação que temos é que nossos velozes rapazes
não percebem quando estão sendo ‘fritados’ pelas suas empregadoras. Nem todos
nascem para ser campeões. É como ser artilheiro do campeonato brasileiro de
futebol; são centenas de esforçados, mas só um chega à frente. Devemos ter
orgulho de ambos, mas entristece ver que não sabem que chegou a hora de mudar
de rumo. O melhor é sair por cima.
NÃO COMA GATO
POR LEBRE
Toda “ariranha”
parece sexy em fotos. O que os abestalhados não sabem é que a maioria, quando
abre a boca, é como nos dar um chute na canela – para quem não sabe, esse chute
é o modo mais eficaz de derrubar o pau da barraca. Em geral – acreditem no que
digo –, a melhor mulher é aquela que não excede no quesito beleza, mas que se
entrega com naturalidade, sem a preocupação de se exibir como se estivesse
fazendo um filme.
É TUDO POR
DINHEIRO
Como se não
bastasse a violência a que somos obrigados a assistir no dia a dia, a televisão
decidiu contribuir para nos ‘educar’ a apreciar a selvageria de lutas entre
homens que não passam de animais. Ver seres humanos se espancando e ficando
desfigurados após uma luta é um prazer que só uma mente doente pode sentir. Essa
estupidez logo estará banalizada, passando a ser ‘coisa natural’.
MORAR SÓ É
TENDÊNCIA
Mudanças nos
critérios de moral, nos hábitos e costumes, estão empurrando as pessoas a uma
vida solitária. Não entenda ‘solitária’ como sinônimo de infeliz. As pessoas
costumam ter medo do desconhecido. Quem nunca morou só, acredita que não seria
bom tentar. Mas tudo muda. Hoje, em algumas localidades, quase 45% dos lares
têm apenas um morador. Esse percentual tende a aumentar, na medida em que
procuramos viver sem fazer mais sacrifícios que o necessário. Convenhamos que
viver com outras pessoas é como ter hóspedes. Mesmo sendo queridos, tiram nossa
liberdade e invadem nossa privacidade, modificam nossos horários, obrigam-nos a
ser contidos e, sempre, querendo ou não, alteram nossa rotina.
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