quarta-feira, junho 20, 2012


ATRAÇÃO FATAL – Caso Yoki


   Todos nós somos diferentes, mesmo que alguns tenhamos gostos semelhantes. Há homens que convivem com estranhas taras e isso é problema deles. Um bom exemplo é gostar de prostitutas; até aí, nada de mais – afinal, quem não gosta? Não é à toa que falo da mais antiga profissão do mundo. Fico imaginando o tempo em que não haviam inventado o dinheiro. Os diálogos entre profissional e cliente eram mais ou menos assim:
- Tô a fim de ti, cachorra!
- E o que eu ganho com isso? Quanto pensas em pagar?
- Que tal dois quilos de tomates e meia dúzia de ovos?
- Não saio com pobre! Nunca fui mulher fácil, entendeu?!
- Então vamos negociar. Vou melhorar a ‘oferta’.
- É bom mesmo, que esse papo já me cansou.
- Eu dobro a proposta!
- Quem tu pensas que eu sou? Eu sou mulher de classe! Detesto migalhas! Vai procurar tua turma, muquirana!
- Peraí, não vai embora! Te dou uma coxa do ‘tiranossauro’ que matei ontem. Terás alimento por um mês inteiro.
- O prezado começa a falar meu idioma! Mais um pouco e serei tua por duas noites inteiras.
   As negociações eram assim, coisa comum naqueles tempos. O que mudou, de lá pra cá, foi a semântica. De resto, continua comum nos dias atuais. Os dinossauros não mais existem como moeda de troca. Foram substituídos pelo Dólar, que nada mais é do que um pedacinho de papel. Será que as mulheres ficaram menos exigentes?
   Para não me afastar muito do tema central, voltemos às prostitutas. Você tem preferência por elas? Siga em frente. Vá fundo, mas não tão fundo. Casamento (oficial ou não) é um preço muito alto. O problema de certos homens é pensarem que são tão bons a ponto de apagar tudo que sua companheira fez de errado antes. A triste verdade é que bananeira não dá maçã. Pior é você conseguir transformar uma, digamos, mulher de vida fácil, numa dona de casa. Esse é um erro irreparável. Se conseguir fazer esse milagre, ela vai se comportar como... Uma dona de casa tradicional. E a sua tara por putas, onde fica?
   A saída é o amigo partir pra cima de outras piranhas – espécime que abunda no mercado do sexo. Até aí, tudo bem. Mas a ex-puta que virou dona de casa, como fica? Isso eu não sei, mas você pode acabar dentro de algumas malas. A moral da história é: não tente mudar ninguém.

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