ÓBVIO
ULULANTE
‘Amor Por Acaso’,
matéria de capa da revista O Globo deste domingo é mesmo para “encher lingüiça”
e fazer os leitores perderem tempo com a constatação do óbvio: Todo amor é por
acaso! É onde cabe a expressão cunhada por Nelson Rodrigues, “óbvio ululante”.
O artigo começa com um “E SE...” em letras garrafais, e continua como ‘todos’
os casos de amor, com pequenas diferenças de local, idade, quem apresentou, e
algum acontecimento tragicômico que ocorreu na ocasião... Essas coisas comuns
que acontecem toda hora..
Se você conhece
algum caso de amor que não tenha sido obra do “SE”, só se for amor de mãe –
aquele doentio, irracional e incondicional. Sabendo de outro caso onde não
caiba um “SE” ou um “por acaso”, por favor, escreva contando. Redigirei a
história com minhas palavras e darei o crédito a você.
Já escrevi aqui
antes sobre o senhor Acaso, mostrando que ele está em toda parte, inclusive
mudando roteiros escritos pela Sorte ou pelo Azar, dois deuses que só têm
liberdade para agir quando o Acaso está dormindo.
Artigo bobo esse da
Revista.
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