PERIGUETES
Elas estão em toda parte e, gostemos ou não,
farão parte do nosso dia a dia daqui pra frente. Para ser mais exato, a ‘periguete’
sempre existiu, só que com outros apelidos. A razão do sucesso do termo atual é
que podemos identificá-las com mais precisão. Definir o que vem a ser uma
periguete pode nos levar a cometer equívocos. No entanto, há muitas
características peculiares que nos auxiliam a identificar traços do pedigree da
espécie. Você observa atentamente, e decide quem é.
Ser uma ‘periguete raça pura’ requer algumas
qualificações, tanto no aspecto físico, como no moral. E atenção à maneira de
vestir das moças. Elas costumam realçar suas melhores partes. Saias devem ser
curtas e justas. Calças coladas ao corpo, mostrando que as coxas são malhadas e
a bunda não é uma simples bundinha. As blusas, também coladas, devem ter
decotes generosos, que mostrem a mamadeira que vai alimentar o bebê. As
sandálias devem possuir altura suficiente para a jovem – sim, uma periguete tem
que ser jovem – enxergar por cima de um jogador de basquete; afinal ela deve
sobressair onde quer que esteja.
A imagem que elas passam é de que são
sensuais e ‘boas de cama’, disponíveis, e que adoram provocar e dar – mais dar
do que provocar. Sua beleza deve ser um pouquinho acima da média, para que possa
atrair o mais recatado e tímido dos homens. Esses são seus alvos preferidos.
Periguetes possuem um gosto excessivo por dinheiro, odeiam homens ciumentos,
são razoáveis estrategistas, e não se preocupam muito com a reputação – desde que
acreditem que cada homem laçado ficará aos seus pés – que devem ser bem
cuidados.
Só há um jeito de se dar bem com uma
periguete: Você precisa fingir que acredita no que ela diz, que tem mais grana
do que tem, e mostrar que, apesar de ser louco por ela e sentir um ciuminho,
confia na sua (dela) honestidade.
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