A PRAGA QUE ASSOLA O MUNDO
Você deve estar achando que eu deveria ter
escrito sobre “as pragas”, assim, no plural. Se eu fosse fazer isso, teria que
publicar pelo menos 20 volumes de 250 páginas cada. Pensando nesse problema,
optei por escrever sobre a “mãe” de todas as pragas: a ignorância – que assola
inclusive países muito ricos.
É claro que devemos ressaltar que em certos
lugares o problema é apenas uma marolinha. Não chega a ser um problema que
incomoda. Posso citar alguns desses oásis, como a Suíça, a Bélgica, a
Finlândia, a Suécia, a Noruega, a Islândia, e talvez a Dinamarca. Poucos, não?
Sei que tem gente que vai dizer que esqueci
de lugares como os EUA, a Inglaterra, ou mesmo a Alemanha. Não foi
esquecimento. É que esses três, mesmo sendo mais evoluídos que o Brasil, não
resistem a uma lente de aumento. Todos os três praticam, até hoje,
monstruosidades iguais às cometidas nos tempos do Império Romano.
Apesar de mais civilizados que nós, ainda
deixam muito a desejar. O pior desses 3 é os Estados Unidos da América, cuja
evolução está quase restrita aos bens materiais e à tecnologia. Os americanos,
em especial os que vivem no interior, são de uma ignorância e estupidez de
causar inveja.
A dificuldade em evoluir tem uma causa
principal: a educação. Não falo apenas da educação formal. Falo de educação num
sentido mais amplo. O Japão, por exemplo, que poderia ter sido citado entre os
primeiros (ou não?), nos dá aula de civilidade ao enfrentar algumas
catástrofes. Não há saques quando faltam gêneros, ninguém fura as filas, são
pacientes e ordeiros. Os japoneses um dos povos mais civilizados que existem.
Eu os colocaria entre os mais e os 3 citados no terceiro parágrafo.
Outro dia assisti uma entrevista do Bruno
Mazzeo, filho do Chico Anysio. Imagino como a repórter que o entrevistou deve
ter-se sentido: ele passou o tempo todo pegando nos pés descalços, mantendo
sempre um deles em cima do sofá. Falta de educação ou ignorância? Os dois.
Por outro lado, pensei: pode ser que para ela
esse comportamento sem classe nem tenha sido percebido – afinal, a moça é
brasileira.
É isso que quero dizer: dinheiro só ajuda no
quesito classe, quando ajuda, lá pela 4ª geração do patriarca. Como povo, isso
nos condena a pelo menos mais 150 anos de estupidez.
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