segunda-feira, fevereiro 17, 2014

ESTAMOS NUM ANO REGIDO PELAS ANTAS

Você está certa, anta. Infelizmente uma parcela maior do que deveria ser. Mas não é só o eleitor que a anta representa. Basta assistir os programas eleitorais pela tevê, e você entenderá que os candidatos são representados por d. Anta.



 OS PETISTAS TEM A CLASSE DO LULA
  Não somente a classe, mas também a finura e a delicadeza. Não sei quem puxou quem, mas isso levará algumas gerações para mudar. É como quando um ‘grosso’ se torna um novo-rico. Um trineto ou tetraneto dele pode ser uma pessoa fina e de bom gosto, mas a depuração leva muito tempo. Primeiro, eles precisam aprender a viver com certa civilidade. Mais ou menos como disse Darwin, sobre a seleção natural.
 
 
   Esse cara da foto à esquerda tem classe. Além do mais, sabe ser discreto. Desconfio que os portadores do seu DNA levarão milênios para evoluir. Três ou quatro gerações, nesse caso, representam um tempo muito curto.  
 
 

VOTAR NÃO É PARA TODO MUNDO
  Bem, pelo menos não deveria ser. Boa parte do nosso povo é composta por analfabetos e semianalfabetos, que mal sabem ler. Como essa gente pode fazer uma escolha consciente?
  O ministro Marco Aurélio Mello parece ter razão, mas fica no “parece”. O povo não tem culpa de ser ignorante e votar errado. A culpa é das leis que obrigam as pessoas a votar sem que tenham qualificações para isso.
  O voto facultativo ajudaria a que fizéssemos melhores escolhas, do mesmo modo que a publicação da ‘folha corrida’ dos candidatos.
 
  FAVELA DA ROCINHA
  A ocupação da Rocinha foi feita sem um planejamento inteligente. O governo do estado queria mostrar serviço, por causa do prestígio – melhor dizendo, da falta de prestígio do governador Sérgio Cabral. O resultado é esse: facções criminosas provocam tiroteios em guerras por espaço, e policiais despreparados entram no conflito.
 
  O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CRESCENTE
  As causas não são o desemprego ou os baixos salários, como se costumava apontar. Eu diria que a “competição” pela sobrevivência está acirrada demais, o que deixa as pessoas estressadas e nervosas. Está na hora dos filósofos começarem a questionar com mais profundidade o que está acontecendo, para que os “ólogos” (psicólogos, antropólogos, sociólogos, etc.) de plantão encontrem os caminhos para uma nova ordem social. Como está não pode ficar.
 
  RACISMO CONTINUA EM ALTA
  Como a violência, só vai crescer. Há vários graus de racismo, e não podem ser tratados da mesma forma. Leis não combatem eficazmente um modo de sentir ou pensar. Prender, suscita mais ódio.
  É óbvio que os exageros devem ser coibidos – como o caso da australiana que recusou a manicure negra no salão de beleza. Não que eu ache que ela não poderia recusar uma manicure negra – até poderia, se a repulsa fosse muito grande. Mas no decorrer do episódio, ela perdeu a cabeça.
  O caso do jogador Tinga é outro exemplo que prova que eu tenho razão, ao dizer que o racismo só faz crescer no mundo todo. Um tipo de racismo é aquele em que o “racista’ (pelo menos o que é assim considerado) simplesmente não quer conviver com alguém que seja diferente de si. Outro tipo é o que agride, afronta discriminando, e recusa direitos iguais – esse deve receber alguma punição que seja educativa, nunca uma prisão pura e simples. Uma ideia só pode ser combatida por outra ideia, através do convencimento.
 

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