Seu jornal, revista ou editora estão ameaçados de receber cartão vermelho. É que as coisas mudam, e as pessoas passam a ver as coisas de modo diferente. Como diz a música do Lulu Santos, "Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia...".
VELHO TRUQUE ULTRAPASSADO
Jornais e revistas recorrem constantemente a
um truque para atrair leitores: as manchetes sensacionalistas ou as que dão a
impressão de ser uma coisa e são outra. Como diz o ditado, “uma coisa é uma
coisa e outra coisa é outra coisa”. Parece óbvio, mas não é.
É por isso que a imprensa impressa está
perdendo leitores. Bem, não só por isso, mas também porque surgiram outras
opções no universo virtual. Na verdade, nenhuma é inteiramente confiável. Você
sempre precisará separar o joio do trigo. A vantagem da virtual é que você pode
ler o mesmo assunto em várias, sem pagar nada e à disposição de um clique.
Minha opinião é que os jornais impressos vão
vender cada vez menos e os virtuais serão cada vez mais consultados. Mas não
pretendo decretar a morte dos jornais; sobreviverão uns poucos que souberem inovar.
Particularmente, creio que os jornais
impressos carecem de novas ideias. Ou mudam suas características, ou acabam. O
sensacionalismo está ficando desacreditado. E os jornalistas que escrevem as
manchetes estão ultrapassados. São como vitrinistas que não sabem expor a
mercadoria. Em outras palavras, não sabem vender.
Nem sempre há notícias espetaculares, mas
qualquer notícia pode ser bem contada. Empresas modernas e vitoriosas no mundo
atual, são capazes de pagar gente para pensar, sem prazos pré-definidos para
que o resultado apareça. Essa forma de atuação funcional surgiu no Vale do
Silício, algumas décadas atrás – mais precisamente na produção de ‘games’.
Uma pessoa ocupada não pode ter boas ideias.
Mas há ideias que, de uma tacada, podem render muitos milhões.
Editores de livros estão nessa mesma
enrascada. Ou inovam, ou quebram. O dinamismo da evolução tecnológica não
espera. Até os séculos 17 ou 18, as mudanças eram muito lentas; havia coisas
que permaneciam dando certo por vários séculos, sem que nada de diferente
acontecesse.
Uma coisa que aparentemente não mudará é a
capacidade única do homem para pensar. Só ele pode ensinar máquinas a fazerem
diferente do que sempre fizeram.
Ao lado você pode ver uma propaganda feita há muitos e muitos anos. Aliás, não só a publicidade mudou: veja a maneira de escrever dos "antigos". Que tal?
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