BODE EXPIATÓRIO
Antes de mais nada, esclareço que ‘bode
expiatório’ é o nome que se dá a um otário, que leva a maior culpa de tudo de
ruim que lhe mandaram fazer. Nesse caso, a figura abaixo é do Marcos Valério, um exemplo do tal
bode.
Há casos em que apenas se deixa a imaginação
correr solta, onde cada um elege o seu bode. Na imagem imediatamente abaixo, mostro que,
acredite, tem gente que acha que bode expiatório é um bode que espia. Não é.
Cada contexto pede um bode especial. No caso
que este texto analisa superficialmente, vamos falar sobre os dois garotos
otários, que soltaram o tal rojão que acabou, por fatalidade, matando o
cinegrafista que cobria o acontecimento.
São riscos da profissão do jornalista de campo, como acontece em
qualquer tumulto pelo mundo. O que ninguém vai-me convencer é que os garotos,
estúpidos, pretendiam assassinar o jornalista. Nem um
especialista em rojões conseguiria ter uma mira tão bem direcionada.
A presidente Dilma, com o auxílio de jornalistas
idiotas, pretende tirar proveito – com ajuda da mídia – para, numa ideia estúpida
e não refletida, fazer aprovar no congresso, formado por incompetentes e safados (estou falando dos parlamentares), uma lei
antiterrorismo absurda, com o único objetivo (não sei se é mesmo único) de evitar os
protestos durante a copa da Fifa, onde quem menos irá aos estádios são os
próprios brasileiros – impedidos de comparecer pelos preços absurdos cobrados.
Futebol não é mais para a plebe, como breve
também não será o carnaval, que, pela minha opinião, deveria ser extinto.
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