terça-feira, fevereiro 11, 2014

PROBOS E IMPOLUTOS

Pelo andar da carruagem, já vi que terei que amolar minha língua quase todos os dias, para combater a hipocrisia e a sem-vergonhice. O pior é que eu sei do que falo, bando de cretinos!


  JORNAL FALIDO BUSCA POPULARIDADE
 
  O JB já foi o meu jornal favorito. Dava surra no Globo. Mas, qualquer negócio mal administrado, tende a quebrar. Hoje, o Jornal do Brasil é virtual – nada contra. Até gosto de ler, de vez em quando. Apenas sou contra ‘apelação’.
 
  Francamente, dizer que “menor acorrentado em poste é um produto da discriminação” é um pouco ‘demais’. É demagogia das mais torpes.
  Se o ladrão foi acorrentado, não o foi por ser negro, mulato, afro descendente, crioulo, pardo, ou qualquer coisa do tipo. Nem por ser menor ou maior. Poderia ser branco, que não faria a menor diferença. Foi por ser um ladrão e sabe-se mais o quê. Era uma ameaça, e isso é um fato.
 
  Esses marginais não apenas roubam. Eles matam sem a menor necessidade. São, como disse o Alexandre Garcia, criminosos “inimputáveis”. Seus atos são hediondos, bárbaros. Essa impunidade geral não acontece em países mais evoluídos, onde quem mata por prazer vai preso e condenado – até mesmo à prisão perpétua.
 
  Se esses delinquentes não tiveram oportunidade, a culpa é dos governos. Cobrar altos impostos eles sabem. Usar o que foi arrecadado para construir presídios decentes, para a educação dos menores, para dar saúde – que é obrigação do Estado, isso não acontece. Porque o dinheiro arrecadado, o nosso dinheiro, é desviado nas tais tenebrosas transações, que enriquecem as autoridades eleitas ou nomeadas.
 
  Não gosto do que está acontecendo. Não gosto dessa história de fazer justiça popular, com as próprias mãos. Mas ninguém merece viver com medo de sair às ruas, de não saber se voltará para casa.
  Não quero saber a cor ou a idade de um invasor da minha casa. Se entrar, ou me mata ou vai morrer pelas minhas mãos. Estamos numa guerra que mata mais do que as guerras entre países ou as revoluções. E não é uma guerra de ideias, é uma guerra que acontece por causa dos políticos ladrões.
 
  Portanto, nem os palhaços petistas, nem a tal Ivone Bezerra de Melo, casada com um “coronel” do nordeste, que provavelmente cometeu crimes como todos os coronéis nordestinos, venham dizer-me como devo agir. Melhor não me fazer falar o que eu sei.
  Até hoje tenho minhas suspeitas sobre a ‘estranha’ morte de um grande amigo que foi casado com uma sobrinha de dona Ivone. Essa gente me enoja, por quererem passar por gente fina e decente.
 
 E ainda nos obrigam a ouvir as baboseiras do Renan Calheiros, um safado que todo mundo sabe que é safado.
 

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