O FUTURO DO LIVRO IMPRESSO
Alguém duvida que as pessoas continuarão
comprando? Muita gente não acredita nisso. Há quem duvide para criar polêmica,
ou para mostrar que pensa no assunto. Até mesmo para escrever livros sobre o
tema, que servirão apenas para o autor ganhar um dinheirinho.
Nem acho que esse seja um tema controverso.
Basta observar o comportamento das pessoas. Claro que algumas mudanças
ocorrerão nos hábitos dos leitores, mas nada que prejudique a indústria
editorial.
Só não percebeu quem não quis. A internet
serve para ler textos pequenos, de uma ou duas páginas, no máximo. Para
leituras mais demoradas, nada como um livro com tamanho adequado às nossas
mãos. Digo isso porque alguns livros são estupidamente grandes, com 700 ou 800
páginas – o que os torna pesados e desconfortáveis para ler.
Outro aspecto a ser considerado é que muitas
vezes dormimos lendo, e, nessas ocasiões, se estivermos com um tablet ou
notebook, ele pode cair de nossas mãos – e fica gastando bateria. Fora isso,
muita gente não gosta ou não pode ficar muito tempo conectado, e sente a
luminosidade da tela incomodar.
Não resta dúvida que a maioria prefere os
livros, cujo maior problema é o preço. Nada que a inteligência criativa do
homem não possa resolver. Talvez tenha sido essa ‘criatividade’ que tornou o
Steve Jobs um gênio. Acho que ele foi o gênio da simplicidade – afinal, por que
apertar 3 ou 4 botões em vez de apenas um?
Posso afirmar que a psicologia explica que,
ter um livro nas mãos, torna-o uma propriedade particular, ou quase isso. Eu
próprio jamais leria um livro pelo computador. Pequenas notícias e crônicas,
tudo bem. Vale à pena. Se você puder, imprima as crônicas que mais gostou – acredito
que já é possível com a ajuda da tecnologia. Novos programas e impressoras
amigáveis tornarão isso fácil.
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