O LADO RUIM DA DEMOCRATIZAÇÃO
Há algumas coisas que não podem acontecer
assim, de supetão. Antes de democratizar viagens aéreas e cruzeiros marítimos –
coisa que agora está ao alcance de qualquer um, outras medidas deveriam ter
sido adotadas antes.
Primeiramente vem a educação, formal e
informal. Quem não tem educação não pode viajar, sob o risco – grande – de
tornar a vida dos outros um inferno.
Não são incomuns, nos dias atuais, fatos como
o avião que vinha de Natal para o sul, e teve que fazer uma parada de
emergência em Salvador, por causa de um infeliz que resolveu aporrinhar a vida
de todos os passageiros.
O idiota tirou a camisa e começou a criar
‘caso’, chegando, segundo boatos, a tentar agredir uma aeromoça. Ele estava
bêbado, mas isso não é justificativa.
É bem verdade que as aeronaves comerciais que
singram os nossos céus não são lá essas coisas em matéria de conforto.
Nossas aeromoças também deixam muito a
desejar. Não se fazem mais comissárias de bordo como antigamente, quando eram
jovens, bonitas e educadas. Os tempos mudaram, com o estímulo do governo
federal. Só faltou exigir que os ‘novos’ passageiros façam, antes de embarcar,
um pequeno curso de boas maneiras.
Isso vale também para os grandes navios de
cruzeiro. Aliás, o Capeta avisa aos incautos: quanto maior for o navio, pior
será a viagem. Isso corrobora a tese de que “tamanho não é documento”.
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