quinta-feira, janeiro 16, 2014

SAIBA QUEM É QUEM

Não existem pessoas 100% normais - o que não quer dizer que todos somos loucos varridos. Dá para perceber quem é quem - ou quem é como, com relativa facilidade. Não se deixe levar pela primeira aparência ou impressão. E não esqueça que todo vigarista é sorridente e simpático. O segredo está nos detalhes de cada um.


 
  IDENTIFICANDO LOUCOS
 
  Eles estão por aí, em todo lugar, em todas as famílias, nos locais de trabalho ou na direção de um automóvel. Não são fáceis de ser detectados, por que não prestamos atenção aos ‘sintomas’.
  Sintomas são sinais ou indícios. As pessoas deixam rastros, tanto no que dizem como no que fazem. Nós é que não notamos – ou não queremos notar. Um relacionamento que se inicia e dá para perceber tudo sobre o outro em pouco tempo. Bem, tudo não, mas o que é importante.
 
  No fundo, as pessoas tendem a mostrar como são, mesmo quando disfarçam. É quase irresistível que elas nos desafiem com dicas sobre si mesmas. Sabe o serial killer? Pois é, eles costumam deixar pistas propositalmente, com o objetivo de mostrar que podem enganar a polícia e continuar impunes. A confiança em si mesmos, na sua pretensa superioridade, acaba sendo a sua destruição.
 
  O problema é que não estamos acostumados a observar alguém detidamente. Sempre mostramos o que somos, através de pequeninos detalhes e até mesmo quando opinamos sobre qualquer assunto polêmico.
  O tom da nossa voz, as palavras que escolhemos para argumentar, são mais que suficientes para prevenir qualquer um que esteja atento.
 
  O Capeta, por exemplo, é irônico e mordaz. O que isso significa? Que sou um tanto impaciente ou irritado. O irônico não deixa passar uma oportunidade de manifestar sua ironia – ou agressividade. 
  Um gozador pode ser ‘fino’ ou ‘debochado’. Se for do último tipo, dará para um observador atento perceber que ele não é muito bem-educado. Mas é necessário que ‘se queira’ perceber. Muitas vezes não nos é conveniente nos afastar de uma amizade que poderá nos ser útil. É aí que mora o perigo. Costumamos baixar a guarda. Ficamos distraídos.
 
  É por esse comportamento descuidado, que costumamos justificar nossa negligência através de provérbios que não são tão confiáveis. Uma frase que costumamos dizer é que “Podemos viver muitos anos com uma pessoa e nunca saberemos quem realmente ela é”. Pode ser, mas não estou convencido disso. Pequenos detalhes sobre os quais passamos batido são a ‘chave’ das descobertas mais incríveis.
  

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